Por Reinaldo Azevedo
O senador Aloizio Mercadante, com o seu verbo frouxo, diz que ficou na liderança do PT porque Lula o considera “imprescindível”. Creio que sim.
É “imprescindível” para Lula haver alguém como Mercadante, que consegue até mesmo tornar o “irrevogável” revogável se Lula pedir ou mandar. É disso mesmo que precisa o presidente; tais pessoas, para ele, são “imprescindíveis”. Dispensáveis são aquelas que resistiriam, em nome de princípios, a uma coisa ou outra. É por isso que escrevi que, no PT, Lula é a instância superior, e todo o resto é inferior.
Em seu Twitter, Mercadante — que, definitivamente, perdeu o senso de ridículo — diz ter errado ao chamar de “irrevogável” a sua decisão de renunciar à liderança. Sem dúvida! O único que pode decidir o que é e o que não é “irrevogável” para Mercadante, mesmo em questões de consciência, é seu chefe político.
Isso quer dizer que Mercadante é e não é senador por São Paulo. Ele é um senador do Lula e por Lula. Se o outro mandar, pode votar contra os interesses do Estado.
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