PorJailton de Carvalho
Segundo reportagem do site "Consultor Jurídico", os militantes são recrutados a R$ 40 cada na periferia de Brasília.
Militantes de aluguel teriam sido contratados até para participar de uma marcha em defesa da legalização dos bingos.
A Nova Central Sindical conta com a cumplicidade da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh).
O secretário-geral da Nova Central, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, é o diretor-presidente da Contratuh.
Procurado pelo GLOBO para falar sobre o suposto comércio de militantes sindicais, Moacyr hesitou em responder às perguntas.
Segundo ele, o repórter poderia pertencer a algum sindicato patronal interessado nos segredos da administração da Nova Central.
- Se são contratados (os militantes) ou não, é um problema interno.
Não vou falar. Outras pessoas estão me ligando, fazendo as mesmas perguntas - afirmou Moacyr.
Antes de desligar o telefone, o sindicalista disse que não tem que prestar contas sobre o assunto à sociedade.
Segundo a reportagem, integrantes da cúpula da Contratuh e da Nova Central atuam como um grupo organizado, com divisão de tarefas.
O recrutamento de militantes ficaria a cargo de Sandra Ribeiro, moradora de Planaltina. Depois de contratados, os militantes são levados em ônibus até a Esplanada.
O aluguel de cada ônibus custaria R$ 350.
Os militantes são pagos com dinheiro levado em envelopes.
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