Marxismo Cultural
"Um convite para uma palestra a respeito de Marxismo, para muitos pode soar como um convite para uma aula de arqueologia, para um encontro com um pensamento do passado, ou ultrapassado.
Vamos, mesmo assim, vamos falar de Marxismo.
Mas por quê?
Antes de tudo é necessário esclarecer que o tema desta palestra não é o Marxismo clássico, e muito menos o Marxismo do próprio Karl Marx, o pensamento marxiano…”
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
Eu vejo a realidade, a vida, a sociedade como um enorme quebra-cabeças com milhares de milhares de peças.
Temos a missão de montá-lo!
Muitos morrem sem que encaixe uma única peça na vida.
Às vezes encaixamos peças isoladamente, umas aqui outras acolá. Mas conforme vamos montando este quebra-cabeças começamos a ter noção da figura que se forma.
E SINCERAMENTE NÃO ESTOU GOSTANDO DA FIGURA QUE ESTÁ SE FORMANDO!!
André Bereta
Eu tenho 56 anos, trẽs filhos, dois netos e com mais um encomendado para o mês que vem.
E lhes digo, de coração, se eu soubesse das conseqüências de tudo aquilo que eu acreditei, de tudo aquilo que defendi, de tudo aquilo que realizei desde a minha adolescência, jamais, jamais mesmo, teria trilhado os caminhos que trilhei.
Fui eu, mais os da minha geração que abriram a porta do inferno deste admirável mundo novo, estúpido, do qual estamos começando a descobrir a verdadeira face.
E, o que estamos começando a ver é horripilante. (Sergio Varuzza Filho)
Pois é, eu não trilhei e estou pagando um preço muito alto. Na época eu também era jovem e não me deixei levar como muitos.(Sueli Guerra)
"Fui jovem e jamais caí no conto da esquerda e dos modismos políticos da época!". (Mario Jorge Tenorio Fortes)
"Fui jovem e jamais caí no conto da esquerda e dos modismos políticos da época!". (Mario Jorge Tenorio Fortes)
Não condeno aqueles que caíram e souberam se erguer com dignidade e respeito para com a nação. Pois o importante foi terem acordado como Varuzza e muitos outros.
Geralmente os jovens não têm a sua opinião formada e são levados pela euforia, principalmente quando estudantes.
Eu participei daquela passeata na av. Rio Branco, onde milhares de pessoas participaram e pude perceber que embora passiva, tinham jovens querendo confusão e senti medo.
Tinha vários grupos de cabeludos que gritavam a todo instante CGT e em algumas janelas dos edifícios faixas com a mesma inscrição e percebi também a PF rondando eles.
Sei que eram PFs porque um deles era amigo do meu pai e freqüentava a nossa casa. Todos os Guardas Civis do governo federal foram remanejados para a PF, passando a ser agentes, após o governo mudar pra Brasília e meu pai seria um deles se não tivesse morrido antes.
Então quando vi o Sr. Coimbra por perto sai da passeata e fui pra casa, não gostei do que vi. No meio de pessoas idosas ali presentes os cabeludos em grupos alem de gritar CGT jogavam pedras ou objetos nos PM que estavam postados nas calçadas assistindo a passeata e os agentes da PF engravatados assistindo tudo.
Não vi nenhum policial federal ou PM esboçar reação contra esses baderneiros, talvez pra não criar tumulto, já que tinham muitos idosos e crianças.
Em casa eu comentei com a minha avó e ela apenas disse:
Então não é à toa que os militares estão reagindo contra esses baderneiros, saia dessa e não volte mais a participar dessas coisas.
Lembre-se que você não tem pai e a corda pode arrebentar do seu lado. Esses transviados são filhos de papai e nada acontece a eles, não se esqueça.
E segui o conselho da minha avó, mas devo ressaltar que eu não tinha nada de esquerdista, fui à passeata pela curiosidade dos meus 19/20 anos.
Apoiei os governos dos militares e ainda hoje sinto saudades daqueles tempos e a única mágoa que sinto dos militares, foi por eles não terem exterminado toda essa corja, quando tinham a faca e o queijo nas mãos e hoje não estaríamos nesse mar de lama. (Sueli Guerra)
Nunca fui comunista, sempre soube ser o Marx um estúpido e todo o seu edifício de palavras pretensamente filosóficas uma quimera. Fui capturado por outros aspectos da revolução cultural marxista.
Aliás, para quem quiser conhecer um pouco mais do caldeirão de idéias que pôs a perder a minha geração, há uma palestra do Padre Paulo Ricardo iluminadora. Para quem viveu a época do sexo, drogas e rock'n'roll o título da palestra pode ser traduzido para "Como pude ser tão estúpido em acreditar na Revolução?" . As palavras de Padre Paulo podem ser ouvidas aqui: http://padrepauloricardo.org/audio/marxismo-cultural/
Eu não quis dizer que você foi comunista, mas sobre terem sido levados aos movimentos modernos da época. (Sueli Guerra)
Tenho 69 anos, me dei por gente na época do Jucelino, quando o espírito democrático era uma realidade.Geralmente os jovens não têm a sua opinião formada e são levados pela euforia, principalmente quando estudantes.
Eu participei daquela passeata na av. Rio Branco, onde milhares de pessoas participaram e pude perceber que embora passiva, tinham jovens querendo confusão e senti medo.
Tinha vários grupos de cabeludos que gritavam a todo instante CGT e em algumas janelas dos edifícios faixas com a mesma inscrição e percebi também a PF rondando eles.
Sei que eram PFs porque um deles era amigo do meu pai e freqüentava a nossa casa. Todos os Guardas Civis do governo federal foram remanejados para a PF, passando a ser agentes, após o governo mudar pra Brasília e meu pai seria um deles se não tivesse morrido antes.
Então quando vi o Sr. Coimbra por perto sai da passeata e fui pra casa, não gostei do que vi. No meio de pessoas idosas ali presentes os cabeludos em grupos alem de gritar CGT jogavam pedras ou objetos nos PM que estavam postados nas calçadas assistindo a passeata e os agentes da PF engravatados assistindo tudo.
Não vi nenhum policial federal ou PM esboçar reação contra esses baderneiros, talvez pra não criar tumulto, já que tinham muitos idosos e crianças.
Em casa eu comentei com a minha avó e ela apenas disse:
Então não é à toa que os militares estão reagindo contra esses baderneiros, saia dessa e não volte mais a participar dessas coisas.
Lembre-se que você não tem pai e a corda pode arrebentar do seu lado. Esses transviados são filhos de papai e nada acontece a eles, não se esqueça.
E segui o conselho da minha avó, mas devo ressaltar que eu não tinha nada de esquerdista, fui à passeata pela curiosidade dos meus 19/20 anos.
Apoiei os governos dos militares e ainda hoje sinto saudades daqueles tempos e a única mágoa que sinto dos militares, foi por eles não terem exterminado toda essa corja, quando tinham a faca e o queijo nas mãos e hoje não estaríamos nesse mar de lama. (Sueli Guerra)
Aliás, para quem quiser conhecer um pouco mais do caldeirão de idéias que pôs a perder a minha geração, há uma palestra do Padre Paulo Ricardo iluminadora. Para quem viveu a época do sexo, drogas e rock'n'roll o título da palestra pode ser traduzido para "Como pude ser tão estúpido em acreditar na Revolução?" . As palavras de Padre Paulo podem ser ouvidas aqui: http://padrepauloricardo.org/audio/marxismo-cultural/
(Sergio Varuzza Filho)
Eu não quis dizer que você foi comunista, mas sobre terem sido levados aos movimentos modernos da época. (Sueli Guerra)
Talvez tenha me expressado mal. Afirmei não ter sido comunista com a mesma emoção de dizer hoje é terça-feira.
Agradeço a Deus por nunca ter sido levado pelo canto de sereia do Carlos Marx. Mas, se não caí no conto do vigário político, cai no conto do vigário cultural.
Só a palestra do Padre Paulo me fez ver a extensão da miséria espiritual a que que a minha geração foi conduzida.
Só a partir desta palestra pude perceber a extensão dos tentáculos dos comunistas sobre a nossa vida.
Agradeço a Deus por nunca ter sido levado pelo canto de sereia do Carlos Marx. Mas, se não caí no conto do vigário político, cai no conto do vigário cultural.
Só a palestra do Padre Paulo me fez ver a extensão da miséria espiritual a que que a minha geração foi conduzida.
Só a partir desta palestra pude perceber a extensão dos tentáculos dos comunistas sobre a nossa vida.
(Sergio Varuzza Filho)
Veio a m... toda e entramos num regime militar que, se evitou o pior, tornou-se uma ditadura cruel e ridícula.
Desmoralizou a palavra democracia e deu prestígio a quem lutava contra ela.
O regime era "do mal", sequestrava, assassinava, torturava, sim. Inventou o lema "primeiro tem que fazer o bolo crescer, prá depois dividir".
Não desenvolvemos mercado interno, detonou o ensino.
Se tivesse o mínimo de sensibilidade para com as condições sociais, com um sacolão de merda que fosse, como o atual, não estaríamos nas mãos desses pulhas que a ditadura militar criou sim, com sua arrogância e insensibilidade.
Muito me admiro de tão poucos terem abraçado, então, o comunismo.
Não sei quem era mais nefasto, se um comunista de então ou se um milico fascistóide com todo o desprezo pelo povo que demonstravam impudicamente.
Quem criou o lula não foi o Golbery?
Valfrido Medeiros Chaves
Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá (Mato Grosso – Brasil) e, desde 1996, é reitor do Seminário Cristo Rei, de Cuiabá.
Nasceu no dia 7 de novembro de 1967 e foi ordenado sacerdote no dia 14 de junho de 1992, pelo Papa João Paulo II. É bacharel em teologia e mestre em direito canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma). Atualmente, leciona nos cursos de Filosofia e Teologia.
Desde 2002, a Santa Sé o nomeou membro do Conselho Internacional de Catequese (Coincat), da Congregação para o Clero.
Mantém o site www.padrepauloricardo.org, no qual disponibiliza aulas, palestras, homilias, textos e análises.
Aqui.
25 de agosto de 2010
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