Dias: É preciso saber qual o objetivo da quebra de sigilo
Uma coisa é certa, os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, foram acessados sem autorização judicial, conclui o senador Alvaro Dias (PR).
Mas a descoberta do nome da servidora da Receita Federal, Antonia Aparecida dos Santos Neves Silva, constata Dias, revela só a ponta do problema.
O nome da funcionária do Fisco foi confirmado pela Delegacia da Receita em Santo André e São Bernardo do Campo.
Mas o PSDB não está satisfeito com esta resposta.
"É preciso saber quem quebrou, a serviço de quem e com que objetivo?", cobra o senador.
"Acostumado a passar a mão na cabeça dos infratores, o PT costuma inocentar o culpado e processa a vítima.
Como não tem punição, os aloprados atacam movidos por essa sensação de que nada vai acontecer, de que o crime compensa", critica.
"É preciso saber quem quebrou, a serviço de quem e com que objetivo?", cobra o senador.
"Acostumado a passar a mão na cabeça dos infratores, o PT costuma inocentar o culpado e processa a vítima.
Como não tem punição, os aloprados atacam movidos por essa sensação de que nada vai acontecer, de que o crime compensa", critica.
Dias recorda que o vazamento para o jornal Folha de S. Paulo não partiu da servidora, mas do comitê da campanha da candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT).
Em junho, matéria da Filha informou que os dados fiscais do tucano teriam sido levantados pelo "grupo de inteligência" da pré-campanha petista.
E que os dados teriam saído diretamente dos sistemas da Receita Federal.
Em junho, matéria da Filha informou que os dados fiscais do tucano teriam sido levantados pelo "grupo de inteligência" da pré-campanha petista.
E que os dados teriam saído diretamente dos sistemas da Receita Federal.
Na semana passada, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, admitiu na Comissão de Constituição e Justiça do Senado ter identificado os responsáveis pela violação dos dados fiscais de Eduardo Jorge.
Cartaxo revelou à comissão que foram feitos cinco ou seis acessos aos dados. Nenhum dos acessos, segundo o secretário, ocorreu em Brasília.
Cartaxo revelou à comissão que foram feitos cinco ou seis acessos aos dados. Nenhum dos acessos, segundo o secretário, ocorreu em Brasília.
Principal interessado na apuração do caso, Eduardo Jorge vê com estranheza a declaração da ex-ministra sobre ao dizer que ele precisa apresentar provas sobre a ligação do PT com dossiês.
"É engraçado dizer que não se pode acusar sem provas.
Eles que sempre me perseguiram sem provas.
E o PSDB não está acusando ninguém de nada, só queremos esclarecer os fatos", explicou.
Ele também quer saber os responsáveis pelos outros cinco acessos já que a própria Receita confirmou que foram seis.
"É engraçado dizer que não se pode acusar sem provas.
Eles que sempre me perseguiram sem provas.
E o PSDB não está acusando ninguém de nada, só queremos esclarecer os fatos", explicou.
Ele também quer saber os responsáveis pelos outros cinco acessos já que a própria Receita confirmou que foram seis.
O jornal teve acesso às declarações de EJ.
Em todas as páginas dos documentos, é possível encontrar a seguinte mensagem:
"Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal".
Outra prova da relação do PT com elaboração de dossiês já veio nas eleições presidenciais de 2006.
À época, a Polícia Federal desmontou a compra de falso "banco de dados" contra políticos do PSDB, no conhecido "escândalo dos aloprados".
Em todas as páginas dos documentos, é possível encontrar a seguinte mensagem:
"Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal".
Outra prova da relação do PT com elaboração de dossiês já veio nas eleições presidenciais de 2006.
À época, a Polícia Federal desmontou a compra de falso "banco de dados" contra políticos do PSDB, no conhecido "escândalo dos aloprados".
Fonte: Agência Tucana
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