Mais uma fraude do IBGE.
Milhares de pessoas fizeram inscrição para completar o quadro para o Censo 2010, que segundo o órgão ainda estava com falta de gente para trabalhar.
As inscrições se encerraram dia 25/08.
Mas o que muita gente não sabe é que essa falta de agentes seria apenas nos centros metropolitanos e além disso, existem ainda os que estão em fila de espera, ou seja vão dar mais um golpe.
Divulguem!
Do Leitor Anônimo do Blog no post
Pesquisa DATAFOLHA:
Pesquisa DATAFOLHA:
uma chacota e uma canalhice sem tamanho
Censo IBGE 2010 - Uma fraude?
Por Jorge Azevedo
Toca o interfone, estou de saída. São quase dezoito horas. Um compromisso agendado me aguarda. São quase dezoito horas. Atendo o interfone:
"Sou recenseadora do IBGE, pode me atender?"
Autorizo a recenseadora subir. Finalmente, penso, serei contado, farei parte da estatística. Finalmente, pois, em tempo algum, jamais fui entrevistado e já pus em cheque a veracidade destas pesquisas.
A mocinha subiu - de elevador - os quatro andares nos separando. Tocou a campanhia.
"Serei breve." ela disse ja sentando na cadeira oferecida.
Finalmente, imaginei, deixi de ser apenas estatística dentro dos números publicados, pasarei, finalmente, a ser um desses números. E ela começa.
"Seu nome."
Digo meu nome, faixa etária e começa o descalabro da entrevista. Não deve ser um censo sério esse que estão levando pelo Brasil, deve ser piada, mas, como o Brasil hoje está sendo levado como uma grande piada, ela pergunta:
"O senhor residia nesse endereço no dia 31 de julho?"
Não preciso pensar e respondo que sim.
E ela vai fazendo perguntas "inteligentes" como:
"É próprio o imóvel?
Está quitado?
Quantas pessoas moram nele?
No último ano alguém faleceu aqui?"
Como são importantes estas pergntas para traçar o perfil do brasileiro.
E ela pergunta:
"Tem luz elétrica no imóvel?"
Fico olhando para ela com a cara apalermada, afinal ela chegou no apartamento através do elevador "ela deve ter pensado que o elevador é içado por manivela".
Isso quase dezoito horas e as luzes da sala acesas.
Ela justifica.
Diz que tem que perguntar e eu tenho que responder.
Respondo.
"Aqui tem água encanada?"
Isso num edificio em pleno centro de Recife. Deu-me vontade de responder um sonoro não e ainda justificar, dizendo que recebo água ainda através de cargas trazidas por vendedores em lombos de jumento. Respondo que sim.
"Tem coleta de lixo?"
Não sei, se quando ela entrou no edificio encontrou um monte de lixo lá embaixo. Talvez tenha confundido o lixo produzido pelos politicos como lixo não reciclado de cada edificio. Respondi a contragosto que sim.
"Seu sexo:
Masculino ou Feminino?"
Fiquei olhando para ela, já não com tanta paciencia. Mais uma vez pediu desculpa e disse que são perguntas obrigatórias com obrigatórias respostas. A paciencia está acabando e eu disse à mocinha que tinha um compromisso agendado, mas, como imaginava que o censo seria uma coisa séria...
Ela não quiz saber meu nível cultural, mas, quis saber quantos banheiros tenho em casa. Não me perguntou o que faço como lazer, se possuo condições de ter lazer, mas, perguntou quantas televisões eu tinha em casa.
Pensei que o censo se preocuparia em saber se o brasileiro tem plano de saúde, se está satisfeito com o momento politico, social, economico.
"O que acha da educação?"
Esperei esta pergunta, tinha até uma resposta ensaiada, mas, educação não é importante para o censo. Pensei que teria oportunidade de comentar sobre os projetos sociais para retirar das esquinas crianças alugadas por adultos como fonte de renda, mas, o censo do IBGE não se preocupa com isto.
A recenseadora pediu que eu assinasse na maquininha e saíu, com a expressão de ter feito um importante trabalho.
Quando ela saíu deixou uma série de perguntas.
1. O IBGE está gastando uma fábula com esse censo... Para saber finalmente o que? Números de banheiros e quantidade de homens e mulheres no Brasil?
2. O IBGE não está confiando nos oftafomologitas brasileiros? Será que o recenseador precisa perguntar, numa sala iluminada por luz elétrica, se o imovel possui luz elétrica?
3. Esse dinheiro gasto pelo IBGE está me parecendo uma forma de justificar gastos em tempo de eleição.
O IBGE pode me responder
"Sou recenseadora do IBGE, pode me atender?"
Autorizo a recenseadora subir. Finalmente, penso, serei contado, farei parte da estatística. Finalmente, pois, em tempo algum, jamais fui entrevistado e já pus em cheque a veracidade destas pesquisas.
A mocinha subiu - de elevador - os quatro andares nos separando. Tocou a campanhia.
"Serei breve." ela disse ja sentando na cadeira oferecida.
Finalmente, imaginei, deixi de ser apenas estatística dentro dos números publicados, pasarei, finalmente, a ser um desses números. E ela começa.
"Seu nome."
Digo meu nome, faixa etária e começa o descalabro da entrevista. Não deve ser um censo sério esse que estão levando pelo Brasil, deve ser piada, mas, como o Brasil hoje está sendo levado como uma grande piada, ela pergunta:
"O senhor residia nesse endereço no dia 31 de julho?"
Não preciso pensar e respondo que sim.
E ela vai fazendo perguntas "inteligentes" como:
"É próprio o imóvel?
Está quitado?
Quantas pessoas moram nele?
No último ano alguém faleceu aqui?"
Como são importantes estas pergntas para traçar o perfil do brasileiro.
E ela pergunta:
"Tem luz elétrica no imóvel?"
Fico olhando para ela com a cara apalermada, afinal ela chegou no apartamento através do elevador "ela deve ter pensado que o elevador é içado por manivela".
Isso quase dezoito horas e as luzes da sala acesas.
Ela justifica.
Diz que tem que perguntar e eu tenho que responder.
Respondo.
"Aqui tem água encanada?"
Isso num edificio em pleno centro de Recife. Deu-me vontade de responder um sonoro não e ainda justificar, dizendo que recebo água ainda através de cargas trazidas por vendedores em lombos de jumento. Respondo que sim.
"Tem coleta de lixo?"
Não sei, se quando ela entrou no edificio encontrou um monte de lixo lá embaixo. Talvez tenha confundido o lixo produzido pelos politicos como lixo não reciclado de cada edificio. Respondi a contragosto que sim.
"Seu sexo:
Masculino ou Feminino?"
Fiquei olhando para ela, já não com tanta paciencia. Mais uma vez pediu desculpa e disse que são perguntas obrigatórias com obrigatórias respostas. A paciencia está acabando e eu disse à mocinha que tinha um compromisso agendado, mas, como imaginava que o censo seria uma coisa séria...
Ela não quiz saber meu nível cultural, mas, quis saber quantos banheiros tenho em casa. Não me perguntou o que faço como lazer, se possuo condições de ter lazer, mas, perguntou quantas televisões eu tinha em casa.
Pensei que o censo se preocuparia em saber se o brasileiro tem plano de saúde, se está satisfeito com o momento politico, social, economico.
"O que acha da educação?"
Esperei esta pergunta, tinha até uma resposta ensaiada, mas, educação não é importante para o censo. Pensei que teria oportunidade de comentar sobre os projetos sociais para retirar das esquinas crianças alugadas por adultos como fonte de renda, mas, o censo do IBGE não se preocupa com isto.
A recenseadora pediu que eu assinasse na maquininha e saíu, com a expressão de ter feito um importante trabalho.
Quando ela saíu deixou uma série de perguntas.
1. O IBGE está gastando uma fábula com esse censo... Para saber finalmente o que? Números de banheiros e quantidade de homens e mulheres no Brasil?
2. O IBGE não está confiando nos oftafomologitas brasileiros? Será que o recenseador precisa perguntar, numa sala iluminada por luz elétrica, se o imovel possui luz elétrica?
3. Esse dinheiro gasto pelo IBGE está me parecendo uma forma de justificar gastos em tempo de eleição.
O IBGE pode me responder
3 comentários:
Acho que o amigo está confundindo IBGE com Ibope, não estamos fazendo uma pesquisa de opinião publica ou de intenção de voto, estamos fazendo um levantamento da realidade brasileira, e para saber da realidade brasileira, precisamos saber se você tem banheiro, tem luz elétrica (que pode ser de distribuidora ou de gerador, quem sabe solar), se tem agua encanada da rede de distribuição ou de poço. além disso, nem todos os brasileiros têm o seu grau de instrução e seu vasto conhecimento, alguns precisam de uma explicação melhor e leitura de todas as perguntas. Como ibgeano, fico grato por ter "perdido" seu tempo com o censo, e acredite, a recenseadora estava realizando um grande trabalho ao te recensear e as outras 100 pessoas que ela deve ter entrevistado naquele dia.
Mais uma coisa, este censo como outros censos sempre foram feitos de 10 em 10 anos, mesmo durante o governo FHC, Collor e militares, nunca fomos desculpas para gastos eleitorais, pois entra governo, sai governo e o IBGE está ai a 74 anos, não temos nada a esconder, pode procurar no portal da transparência ou em qualquer agência do IBGE onde serás bem recebido.
Afinal para que o IBGE iria perguntar a escolaridade? para patentear que um grupo de mal formados nessas faculdade de faz-de-conta, escolhe energúmenos para os dirigir? Ou para poder provar que não é necessário estudar, pois o que temos visto em termos gerais neste país é isso. afinal viva o circo e o pão, ah! ia me esquecendo...O Futebol...
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