O desastre social do politicamente correcto
António Balbino Caldeira
A grande depressão econômica, a falta de integração econômica e o laxismo político-social, criam guetos de alienação, desespero e crime.
Os problemas apenas nascem.
Quando o politicamente correcto passar, ficará a herança de duas gerações de filhos de emigrantes africanos, de filhos do migrantes rurais vindos nos anos 50 para a cidade e que não conseguiram passar para o lado próspero e de novas geraçõpes de ciganos que não puderam aproveitar os anos 80 para se sedentarizarem e desenvolverem.
Quando o politicamente correcto passar, que todas as doutrinas utópicas passam, quando a febre diletante desce e a vingança se conforma, haverá uma geração que terá de lidar com o passivo desta verdadeira segregação social, disfarçada de assistencialismo.
Todavia, da utopia comunista passou-se à utopia do politicamente correcto que negligencia a existência dos problemas por eles não caberem no seu código idealista. O realismo é proibido.
Em vez de alienação e subvenção, o que estas gerações alienadas precisavam era de responsabilização, educação rigorosa e trabalho.
Estamos a tempo, ainda, de mudarmos o modelo de educação e desenvolvimento dos mais novos.
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