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segunda-feira, 6 de julho de 2009

O BRASIL É DO PMDB
ESTADÃO - SP

A sujeira do Senado que aparece diariamente na mídia está fazendo muito mal ao público. Ler, ouvir ou ver notícias daquele lugar está causando náuseas, revolta e depressão à maioria da população. Depois de ouvir o líder do PT, senador Aloizio Mercadante, e tomar conhecimento das palavras de Lula, tenho certeza de que o mais ingênuo dos brasileiros descobriu que o País é refém dos oportunistas do PMDB. Renan Calheiros e José Sarney são os donos do Brasil.

Fazem e desfazem.
Aos poucos, o cidadão sente que não existe nenhuma possibilidade de reverter a situação. A oposição tem medo. Pisa em ovos. Faltam ideias, atitude e coragem. Eles esperam para ver no que tudo isso vai dar. Pensam que o eleitor não percebe a omissão. Em 2010 deverão sentir na carne o preço da covardia.

Wilson Gordon Parker
(via e-mail)

1 comentários:

Luiz Brasileiro disse...

Senhor Wilson Gordon tenho um ponto de vista completamente diferente do seu, e vou apresentá-lo pois acredito que está faltando uma análise dos fatos sem um viés político.

Não restam dúvidas que os fatos relativos aos "atos secretos" no Senado Federal não são atos políticos, pois afanar o dinheiro público nas condições em que se deram os "atos secretos" não são atos políticos, pois se assim o fosse os ladrões do Banco Central em Pernambuco seriam criminosos polítos pois teriam cometidos crimes políticos, atos políticos ilícitos.

O afanamento do dinheiro público no Senado implicou em vários crimes, tais como peculato, estelionato, falsidade ideológica etc., donde a apuração não depende de outra coisa que não seja a ação da Polícia Federal instaurando inquérito policial.A punição depende do processo no STF, dado que possivelmente os funcionários agiram em conluio com senadores.


A apuração é certa, pois é um dever da Polícia Federal instaurar e concluir o inquérito policial, e ao Ministério Público Federal oferecer a denúncia; duvidosa é a punição pois se os funcionários não delatarem os senadores envolvidos e assumirem inteiramente a culpa, só subordinados serão punidos.

Nestes fatos, "atos secretos", não existe violação da ética que deve sempre nortear todos os atos pertinentes à coisa pública que se deve exigir dos políticos; donde repitimos, afanar um bem público não é um ato político, inclusive pode ser cometido por qualquer pessoa, sem exigir do agente que pertença à classe política.

A luta pela presidência do Senado, esta sim, é uma atuação específica dos políticos, para decidir quem ocupará a direção da instituição política. E aí sim, os acordos para a obtenção da maioria para a direção desta Casa do Congresso Nacional são atos políticos, o afanamento do dinheiro público não.

Em resumo, náuseas, revolta, depressão, neste caso não pode ser diferente da mesma com outros fatos de idêntica natureza noticiados, pois a apuração não é diferente, nem diferente o processo para a possível punição no STF.

A confusão mental, provocada pela ignorância da natureza dos fatos e de seu enquadramento como ilícitos penais ou atos inerentes à atividade política é a causa de todo este mal estar. Vamos esclarecer que as coisas melhoram.