Em 27 de novembro de 2006, na cidade de Madrid, Espanha, José Miguel Insulza ditou uma conferência na qual manifestou e colocou suas simpatias políticas.
Ao ser perguntando se ele acreditava que seria possível ver, a curto prazo, eleições livres em Cuba, Insulza sorriu pícaramente, e rasgando-se a parte posterior de uma orelha, começou por dizer que “uma das grandes fontes de legitimidade do sistema cubano se chama Fidel Castro", e isto ele disse com muito respeito e quase uma admiração pelo personagem.
Como introdução não está mal, ¿verdade?
Porém, vejamos o que mais disse Insulza, textualmente:
“Eu sou um grande convencido de que o sistema cubano pode evolucionar na medida em que o respeitemos, e também ao que os cubanos queiram, e segundo, que não tentemos impor soluções, ou criar uma agitação ou um processo conflitante dentro de Cuba”.
E concluiu dizendo:
“Em suma, eu creio que nós podemos cooperar muito na transição em Cuba dizendo claramente que queremos uma transição e que queremos que haja democracia, porém ao mesmo tempo não pretendo impô-la de fora, vou dar-lhes todo o tempo necessário”.
Pois aí o temos.
Se alguém acaso quiser verificar o que Insulza disse,
convido a acessar o seguinte endereço:
convido a acessar o seguinte endereço:
A mim, por desgraça, tocou-me escutar essas palavras, pessoalmente.
Jorge Salaverry
El autor fue embajador de Nicaragua en España
entre enero de 2003 y enero de 2007.
entre enero de 2003 y enero de 2007.
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