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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Hypocrisia dos excluídos- esta grande mentira

Hypocrisia dos excluídos- esta grande mentira

O Brasil está sendo governado pelos “excluídos”. Um tipo declassès “vítima” da sociedade, mórbida criancinha imatura e mimada, que culpa a humanidade pelas suas frustrações pessoais.

O representante-mor de dessa turma da exclusão, sem dúvida, é o presidente Luis Ignácio Lula da Silva.

Ele personifica a mentalidade de uma época e a sua decadência espiritual.

É o operário permanente, o sindicalista em tempo integral, o “filhinho” nordestino do Brasil pobre, ainda que hoje esteja no mais poderoso cargo da república e seja um homem muito rico.

Curiosa definição da elite petista: uma elite que nunca é elite, sempre coitadinha, sempre injustiçada e cheia de autopiedade neurótica de si mesma, ainda que tenha o Estado e as verbas públicas nas mãos.

A vulgaridade do presidente em sempre querer ser o perpétuo excluído chega a ser patética: Lula continua fazendo o papel demagógico da criatura inculta e ignorante de sempre, usando de um português vulgar ao público, achando que isso reproduz a linguagem tosca dos pobres. O encargo da “elite” ou da classe malvada é sempre da oposição. Isso quando há oposição: apenas 16%!

Recentemente, o presidente deu mais uma de suas inumeráveis declarações infelizes, que refletem o nível de mentalidade ao qual estamos sendo governados. No dia 28 de maio de 2009, no lançamento do Plano Nacional de Formação de Professores de Educação, Lula falou que: "Uma das razões pelas quais a escola pública foi se deteriorando é porque grande parte da classe média se afastou dela.

Para não brigar [por qualidade], decidiu colocar os filhos na escola particular. E pagar na mensalidade de 3º ano primário o mesmo preço de uma universidade particular (...)"Nós precisamos caminhar para uma escola com tamanha qualidade, em que a disputa das mães e dos pais seja para colocar os filhos nas escolas públicas, e não correr ou fugir para escola privada, como aconteceu em 1970, 80 e 90".

Se o operário das idéias não tem domínio correto no português, o mesmo pode se deparar com a lógica. Ele inverte todo o sentido da responsabilidade em culpar as vítimas pelo crime. Nas suas palavras, a culpa não é do governo, que usa mal o dinheiro público e mantém escolas ruins e fajutas.

A culpa é da classe média, que não mendiga ao governo. A inversão de responsabilidades é notória. Se o Sr. Lula e os demais governantes financiam uma escola ruim, a culpa é do cidadão comum, que supostamente não exige o que ele e os políticos deveriam fazer.

A frase é mentirosa, para dizer o mínimo. A classe média se afastou da escola pública justamente para buscar qualidade de ensino. Se a escola privada educa melhor, por que valorizar os serviços de pocilga da educação estatal? Porém, na mentalidade patrimonialista e autoritária do presidente, todo mundo tem que bajular o governo.

A culpa, por assim dizer, da classe média, é de agir independentemente, mostrar que não precisa beijar a mão de Lula para ter o que precisa. Ele acha que a classe média deveria ser um protótipo do retirante nordestino, e o Estado, uma espécie de coronel do sertão, na figura de um distribuidor de cestas básicas ou de bolsa-esmola qualquer. Se este país ainda tem algum tipo de desenvolvimento econômico é por conta da existência de uma classe média de empreendedores, ainda que massacrada pelo governo, através de impostos e políticas econômicas malucas.

Ela é uma das maiores vítimas do peso de um governo caro, dispendioso, inútil e corrupto. Isso porque também paga pelas escolas públicas. Só que a classe média não as usa, por razões óbvias. E a maioria dos pobres só não foge do ensino público, porque não tem opção.

Curiosamente, o presidente que inquire a classe média por não exigir escola pública de qualidade é o mesmo que educou sua filha em Paris, financiado por algum amigo da elite da vida. É a mesmíssima filhinha de papai que explora a classe média empobrecida quando faz sua farra dos cartões corporativos às nossas custas.

O outro filhinho do presidente, seu Fábio Luis "Lulinha", também estudou em escola particular. Se a justificativa presidencial é mentirosa, ela também é hipócrita.
Como um bom oportunista demagogo, o presidente Lula tem discurso pra todas as platéias. Todavia, ele tem o luxo de mentir à vontade, já que tem o apoio da imprensa e de uma boa parte da classe política vendida deste país.

Nunca neste país alguém mentiu com tanta aceitação, popularidade e condescendência. . .

Por outro lado, há uma perversão política de raciocínio na idéia do presidente. Ele induz a crer que a educação privada seja uma espécie de usurpação das funções do Estado. Na lógica dele, o Estado deve controlar tudo. Há até uma sutil chantagem psicológica contra a classe média. Lula dá a entender que a busca de ensino melhor nas escolas privadas é algum paradigma malvado das elites, uma conspiração contra a educação pública.

Entretanto, o que se pode esperar de um governo cujas credenciais ideológicas são totalitárias?

A educação pública é um dos maiores engodos do Estado moderno, uma das maiores usurpações das funções privadas dos cidadãos comuns de educarem seus filhos. Se não bastasse a incompetência do governo em instruir filhos alheios, ele não se contenta com seus fracassos: quer criminalizar quem educa melhor. O bem privado e a livre iniciativa são malvistos.

E numa época onde a ideologia socialista domina como nunca as escolas e universidades, essa crença fantasmagórica do Estado supremo, onipotente, pai de todos os pobres e justiçador de todos os ricos, cada vez mais oficializa o governo na tomada de espaços outrora gerenciados pela sociedade civil. E o lento e gradual braço estatal se expande sobre tudo e a todos, bestializando a sociedade, tornando o indivíduo eternamente infantil, eternamente dependente das amarras governamentais.

A vitimização do “excluído” é um sintoma ideológico dessa doença. Uma histeria que premia certos vigaristas e mantém muitos idiotas úteis!

O desprezo de Lula pela classe média tem sentido. Uma boa parte dela não se coloca como a “excluída” que dependa dos caprichos e favores do Estado.

Entretanto, essa classe de pessoas está cada vez mais excluída das benesses do governo.

Ela é criminalizada, insultada e literalmente roubada.

E ela paga a conta pelos autonomeados “excluídos” de plantão!


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