os partidos políticos – que deveriam representar a soberania popular são erigidos e equiparados à ‘forças irregulares’, enquanto a ‘força regular’ (Forças Armadas, Poder Judiciário, Polícia) é submetida aos critérios partidários (aparelhamento);
as forças irregulares (marginais) dominam o ‘terreno’ e atuam com total impunidade (serviço sujo, dossiê, ‘banco de dados’, atividades clandestinas em geral, assassinatos, em que o ‘chefe nunca saberá de nada’, e, mesmo quando descoberto alega que foi ‘traído’) e assim operam quando pretendem algo mais que o ‘possível’ eufemismo para ilegal.
além do previamente acordado ou negociado, a confrontação se assemelha a ‘guerra de guerrilha convencional’, porque aí não se obedecem aos códigos da ‘luta democrática’, prevalece a ideologia, a ‘missão’; o outro, o adversário passa a ser um ‘inimigo que deve ser eliminado’; não é encarado circunstancialmente como um interlocutor com partidos, idéias, programas ou projetos diferentes, e se não pode ser eliminado, deve ser desprestigiado,
nos ‘processos’ como os das atuais ‘confrontações democráticas’ prevalece a ‘lógica da eficácia’. E esta posterga a análise sobre o bem ou sobre o mal, assim como o destino da Nação, da sociedade, sobre suas necessidades reais e atuais que tendem a se agravar cada vez mais (saúde, segurança pública, segurança jurídica, educação ... ), porém não deixa de operar com o eficiência a derrama tributária – para se apropriar cada vez mais da renda individual e do lucro empresarial (mais ‘valia’ para eles).
POR OUTRO LAdo - acelera-se a propaganda midiática dissimulada visando confundir a sociedade e os poderes do Estado, posto que a Constituição, o Parlamento e o Judiciário são degradados para facilitar sua substituição pelos ‘eficazes’ ‘movimentos sociais’, ONGs, sindicatos, associações e toda sorte de entidades parasitas mantidas pelo próprio Estado que pretendem destruir. O assistencialismo, o populismo cumpre a função de adesão das ‘massas populares’; o sistema financeiro e grande parte do empresariado são cooptados pelos lucros abusivos, mas descaradamente permitidos.
É o Estado-partido, a serviço de políticas e práticas criminosas, em nome de uma política de hegemonia ideológica, do messianismo socialista, cuja doutrina, fundamento lógico e necessário do sistema auto justificou o massacre dezenas de milhões de inocentes sem que nenhum delito possa lhes ser atribuído, a menos que se reconheça que era criminoso ser nobre, burguês, kulak (camponês russo), ucraniano, ou mesmo trabalhador ou ... homens e mulheres honestos, devotados ao Partido, à Revolução, à causa leninista da edificação do socialismo e do comunismo.
MAS o comunismo não ‘morreu por falência múltipla de seus órgãos’? SIM, O socialismo real fracassou, assim como nazismo e todos os sistemas totalitários, autocráticos e ditatoriais por tentarem alterar a natureza humana - mas a ‘fé no Estado como protagonista econômico’, ou seja, o estatismo com sua participação dominante na produção de bens e serviços – NÃO.
POR RIVADAVIA ROSA
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