Na América Latina – ‘nosso continente perdido’ - o famigerado realismo mágico oculta o verdadeiro mal - o ESTATISMO que possibilita a corrupção, o populismo, o assistencialismo, a miséria, o atraso e a barbárie, aniquilando os princípios que sustentam a concepção liberal – ou seja, a liberdade e o pluralismo, o livre mercado e o respeito aos direitos e garantias individuais e aos contratos que impedem qualquer tipo de idéia de Estado ditatorial, autoritário ou totalitário.
O ‘profeta’ maior deles atesta: “Não existe para o Estado senão uma única e inviolável lei: a sobrevivência do Estado.” Karl Marx
ASSIM pelo domínio total do poder se apropriam do Estado (Estado-partido-
E AS MEDIDAS ECONÔMICAS (incipientes) – de cunho capitalista liberal, notadamente no Brasil? TRATA-SE da velha estratégia leninista – adotada pela ‘Nova Política Econômica’ (NEP) no modelo russo fracassado (mero ‘recuo estratégico’, imposto pela realidade em que Lênin vislumbrou o objetivo final do comunismo no futuro, cujo caminho só os bolcheviques podiam dominar), como uma concessão à sociedade real que havia se tornado uma ameaça ao poder e a ideologia. o ‘recuo’ possibilitou posteriormente o poder absoluto de Joseph Stálin.
NO BRASIL – o petismo-lulismo insidiosamente incide no duplo discurso - um na oposição de grandes inquisidores, acusadores radicais, ‘detentores do monopólio da ética na política’, assim como seus ‘defensores intransigentes’
Nessas condições a partir do chefe negam descaradamente a existência do ‘mensalão’, sob a alegação de que teria sido um simples ‘erro’, ‘caixa dois’, muito embora tenham sido DENUNCIADOS como organização criminosa, no número ‘simbólico’ de 40 honrados homens do partido ou então, assumem escancaradamente o preceito maquiavélico reconfigurado como dogma pelo marxismo-leninismo em que ‘os fins justificam os meios’.
E, PELO QUE SE VÊ – a estratégia reconfigurada atualmente é muito mais perversa em que se - ‘a correlação de forças não os favorece no momento’ – produzem-se, criam-se artificialmente as ‘condições objetivas’ que permitam o avanço sobre o Estado e a sociedade, cujas medidas adotadas pelo governo revelam-se de caráter tático e abrem caminho para a acumulação de forças com vistas à reversão da correlação atual sob o jargão: “Estamos no governo, mas não somos poder”.
A tática atual – de ‘nacional democrática, em que é realizada uma “aliança tática com a burguesia nacional, de forma a melhor enfrentar o imperialismo, o capital financeiro e o latifúndio’. O sistema financeiro e parte do empresariado nacional – nunca antes neste País ganharam tanto – e estão no ‘paraíso’, enquanto a classe média vai sendo aniquilada gradativamente e empurrada para o ‘inferno’ - e quando esboça uma mera crítica é atacada com extrema virulência pela ‘tropa petista’.
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