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segunda-feira, 6 de julho de 2009

LUTA PELA LIBERDADE...CONTRA O TOTALITARISMO A IGNORÂNCIA, A CORRUPÇÃO - 2

Continuação - 2

COM EFEITO - O TOTALITARISMO - que muitos confundem com regime tirânico, autoritário ou ditatorial, não se esclarece senão à luz da manipulação e na inversão que ele inflige no imaginário da democracia (através de técnicas gramscistas de domínio das mentes).
O regime totalitário é inserido no imaginário pela abolição da pluralidade, da divisão e do conflito, da promessa/profecia de um mundo novo sem separação e sem mediação, da ‘construção’ de um homem novo/hombre nuevo e regenerado.

Nele O Estado prescreve o que deve ser a sociedade: ele ocupa o lugar da sociedade civil, degradando as instituições e destruindo as classes, confundindo de uma vez só as instâncias executiva, legislativa, judiciária, policial e administrativa em um mesmo ator onisciente e onipotente: o Estado; o Estado faz-se total, visando à integralização de sua unidade e de sua identidade, reunindo no seu interior e exterior o domínio do poder, do saber e da lei.

Em uma cadeia de identificações - o Povo é o Partido, o Partido é o Estado, o Estado é o ‘Egocrata’ – guia supremo que encarna a totalidade do poder e da sociedade, sem precedentes na história das tiranias e dos déspotas da Antiguidade, avançando para além da relação de representação e da crítica da opinião, cuja palavra infalível e a imagem gloriosa imaginam ser o infinito, ocupando o espaço coletivo.


Assim opera o domínio total, sem medida de comparação histórica senão pelo processo novilingüístico (George Orwell, 1984): de um lado, a encenação do espetáculo virtual da ‘boa democracia’, dotada de uma Constituição e de um Parlamento; de outro a ‘terceirização’ sustentada por toda sorte de movimentos sociais, ONGs (para facilitar o desvio dos recursos públicos), organismos burocráticos de todo tipo, sindicais e associativos para simular a racionalidade; a eficácia onde reina a negligência econômica; a feliz sociabilidade, onde predominam a suspeita generalizada e o medo da denúncia; a liberdade, onde prevalece a arregimentação, a mistificação, a demagogia, o neopopulismo, o arbítrio e a repressão.

e, buscando o domínio total do poder primeiro se apropria do Estado (Estado-partido), confundindo público com privado; logo impõe como único caminho para melhorar a situação a promessa/profecia de um mundo futuro (possível) de justiça (social), paz, igualdade e liberdade; depois nesse desiderato insensato – confisca as liberdades públicas e a propriedade. A ‘República Bolivariana da Venezuela’ processa o ‘experimento’ seguida pela Bolívia, Equador, Argentina, Paraguai, Nicarágua e pelo Brasil ainda de forma dissimulada.

ESSA É A MARCHA – rumo à barbárie, à injustiça, à desigualdade, à fome e à miséria e sempre, pelo reiterado ‘vitimismo’, em que a culpa é sempre dos outros posto que acometido pelo – COMPLEXO DE FOURIER -ABERRAÇÃO IDEOLÓGICA descrita pelo economista austríaco – LUDWIG VON MISES – que aflige às esquerdas latino americanas e européias – configura um caso de igualitarismo psiquiátrico, onde o denominador comum está representado por um sonho ou fuga de desejos reprimidos – que consiste em atribuir aos outros – à burguesia, ao imperialismo, ao capitalismo, ao neoliberalismo os males da fome e genocídios - sob o cunho de reivindicações sociais – e assim, ocultar suas amargas frustrações psicossociais e fugir da responsabilidade daquilo que prometiam eliminar.

Os regimes totalitários – ainda buscam pelo exercício midiático, propaganda, deformação, manipulação e falsificação – a anulação do passado. Assim fizeram descaradamente STÁLIN, MAO, FIDEL e todos os ditadores comunistas/socialistas pela alteração do passado e eliminação das fontes históricas mediante maciços esforços midiáticos para ocultar os fatos presentes negativos e a barbárie do presente que eles próprios promoveram.

AÍ temos o espetáculo midiático PELO histrionismo incontível (‘pão e circo’- Panem et circenses - "Pão e circo" – Juvenal - Decimus Junius Juvenalis) que se identifica, sobretudo nos políticos demagogo, populistas, assistencialistas. É o selo que os certifica, com o conseqüente ridículo em que incorrem e do qual não saem espontaneamente. É o que tem ocorrido com os populistas em estado puro, como foram os ditadores latino americanos do século XX retratados por escritores de forma realista, a exemplo de Plínio A. Mendoza, Carlos Alberto Montaner, Álvaro Llosa, in “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”.

MAS É da lógica do comunismo-socialismo fazer aquilo que são capazes de fazer que é o cinismo e a desonestidade, sob o pretexto de realizar sua missão histórica e, assim inventam conspirações contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstra ao mundo os perigos que ela correria sem a ‘proteção’ deles.

NESSE DESIDERATO INSENSATO – é notório o papel dos intelectuais (orgânicos) que quando não estão no silêncio obsequioso (e criminoso) - promovem a difusão de todas as mentiras que enaltecem o socialismo e a revolução comunista. Atualmente como não podem mais esconder a barbárie do totalitarismo bolchevista e continuar mentindo sobre o socialismo soviético, chinês, cubano, apegam-se a apologia dos direitos humanos (coincidentemente sempre o dos bandidos), ações contra os políticos (cf. o mensalão e a campanha atual contra o Parlamento, o Judiciário, menos o Executivo ...), o capitalismo, o livre mercado, o imperialismo e a democracia (que dizem ‘defender’), a globalização, instituições, valores e princípios da civilização ocidental e, até o ambiente – contaminando ideologicamente essas questões vitais para a humanidade.

ainda NO SÉCULO PASSADO TIVEMOS O ‘diagnostico’ IRREFUTÁVEL de NELSON RODRIGUES, a respeito do comportamento dessas criaturas:

“Quem é a favor do mundo socialista, da Rússia, ou da China, ou de Cuba, é também a favor do Estado assassino.”

A lógica, o terror e a VIOLÊNCIA, típica das organizações mafiosas, para justificação da necessidade de aniquilar os ‘inimigos’, até pela profilaxia social, é que persiste descaradamente.

A permanente conspiração, instrumentalizada nos regimes totalitários e que mantinha a população sob o medo e terror - pelo método leninista – da violência, crime e, por último pelo terror, foi metamorfoseada hoje pelo medo e temor ocasionado pela insegurança pública, com a parceria de facção criminosa cujas ações delituosas de cunho terrorista praticadas em São Paulo, demonstram evidente objetivo político-eleitoral, a exemplo do que ocorreu na Espanha, nas últimas eleições, de onde a tática foi importada.

a luta armada, a guerrilha – mudou apenas de métodos e armas – agora os ‘males’ são o capitalismo, o mercado, a globalização, o que denominam de ‘neoliberalismo’ e, até a democracia (em minúscula – tal como a concebem e usam (nas ‘democracias populares’).

A ‘democracia’ instrumentalizada pela ideologia sociopolítica criminosa não persegue outro fim senão eliminar os obstáculos, conforme proclama o ‘profeta’ FRIEDRICH ENGELS:
A democracia seria inteiramente inútil ao proletariado se não fosse imediatamente empregada como meio para obter toda uma série de medidas que ataquem diretamente a propriedade privada e assegurem a existência do proletariado.” (in Princípios do Comunismo)

POR RIVADAVIA ROSA

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