Segundo o tucano, o ministro fez "apologia ao Estado policial" em um "pensamento autoritário" ao defender o dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"Elaborar dossiê, com dados pinçados para atingir adversários políticos, para o ministro, não constitui crime. Não é só correto, como necessário, diz ele, numa defesa sem peso da prática da delação, da espionagem e da perseguição política. É a apologia do Estado policial", disse.
Segundo o senador, a tentativa de Tarso "dirigir e limitar o trabalho investigativo da Polícia Federal" merece "repulsa". O tucano defende que a PF investigue tanto o vazamento de informações da Casa Civil que deu origem ao dossiê, quanto o responsável pela sua confecção.
"Os dados não são sigilosos, como afirma o Palácio do Planalto? Então, compilar dados sigilosos, para fins políticos, não é crime? Nas confusas declarações, o próprio ministro admite que é, ao dizer que quem fez o dossiê poderia ser co-autor no crime de vazamento", completa o líder. Mais aqui.
por Gabriela Guerreiro, na Folha Online
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