Também há tratativas para que funcione só uma CPI dos Cartões, que seria a mista (composta por senadores e deputados). A outra CPI é só do Senado.
Os negociadores do Planalto são o ministro José Múcio (Relações Institucionais) e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR). O interlocutor da oposição é o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
Múcio e Guerra se reuniram anteontem. A intenção é reduzir o clima de guerra, sob a avaliação de que governo e oposição podem se desgastar. Guerra enfrenta resistência de parte do PSDB a um entendimento.
"Conversei com o Sérgio Guerra sobre a desnecessidade de duas CPIs. A gente tinha feito um acordo. Ele mostrou disposição para conversar", disse Múcio à Folha. Guerra confirmou o encontro.
Convocada na semana passada para depor na Comissão de Infra-Estrutura a respeito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Dilma reagiu com contrariedade à possibilidade de abordar o dossiê.
Agora, foi convencida de que será inevitável tratar do assunto.
A oposição quer que ela vá ao Senado na semana que vem.
KENNEDY ALENCAR e VALDO CRUZ
na Folha
A apuração do vazamento do dossiê com dados sigilosos sobre gastos do governo Fernando Henrique Cardoso deflagrou uma guerra entre grupos na Casa Civil
A guerra está centrada em grupos que, no bastidor, são chamados de "turma do Dirceu" e "turma da Dilma".
Referem-se a funcionários do ex-ministro José Dirceu (2003-2005), substituído na Casa Civil por Dilma, a preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua própria sucessão, em 2010.
A guerra está centrada em grupos que, no bastidor, são chamados de "turma do Dirceu" e "turma da Dilma".
Referem-se a funcionários do ex-ministro José Dirceu (2003-2005), substituído na Casa Civil por Dilma, a preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua própria sucessão, em 2010.
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