É uma questão de tempo.
O Supremo Tribunal Federal, integrado por magistrados competentes e com um nome a zelar, não brincará com a denúncia do procurador-geral contra os quadrilheiros do mensalão. Denúncia, aliás, referendada pelo brilhante relatório do ministro Joaquim Barbosa.
A economia, em qualquer país, sempre teve influência significativa nos humores eleitorais. Pode ser, muitas vezes, um salvo-conduto para a impunidade. Mas tal distorção tem seu prazo de validade.
Não se constrói uma grande nação de costas para a ética. A demanda de honradez e moralidade acaba se impondo. Afinal, a corrupção é o verdadeiro câncer que corrói o organismo nacional.
É ela que alimenta a fome que o presidente da República, certamente com boa intenção, quer combater. É ela que abandona os idosos que são maltratados nas filas de uma instituição que tem sido historicamente dominada pelo banditismo e pela incompetência.
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Um presidente da República com 55% de aprovação, mas leniente com casos de corrupção e tolerante com patentes desvios éticos de seus subordinados, é tão perigoso quanto a força bruta de uma tropa de choque. Se os princípios não valem, valerá a vontade do príncipe. É só uma questão de tempo.
Um presidente da República com 55% de aprovação, mas leniente com casos de corrupção e tolerante com patentes desvios éticos de seus subordinados, é tão perigoso quanto a força bruta de uma tropa de choque. Se os princípios não valem, valerá a vontade do príncipe. É só uma questão de tempo.
Carlos Alberto Di Franco
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