Economist
Até agora a contração do crédito nos EUA teve poucos efeitos na região, e com as commodities em alta alguns países até aceleraram o crescimento. Mas as tensões estão começando a surgir.
A economia da América Latina vive sua melhor fase desde a década de 1960.
Desde 2004 a média do crescimento econômico é de mais de 5% ao ano. A inflação está sob controle, o investimento direto está batendo recordes e a conta corrente da região vem apresentando excedentes, assim como os balanços fiscais.
Mas a alta dos preços de energia e alimentos está começando a pressionar as metas de inflação dos países latino-americanos, assim como suas políticas de câmbio flexível. Países como Chile e Colômbia não cumpriram seus objetivos inflacionários.
A Economist destaca que, no Brasil, o Banco Central deve aumentar a taxa de juros na semana que vem, pondo fim a três anos de alívio monetário e possivelmente colocando os exportadores em dificuldades exatamente no momento em que o saldo em conta corrente está diminuindo.
A previsão mais otimista é que uma ligeira recessão nos EUA e uma desaceleração da economia mundial reduzirá o crescimento da América Latina este ano em um ponto, para 4,5%.
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