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sábado, 18 de outubro de 2008

Não é amor. É a perda do controle, da posse.


Não vejo isto como crime passional. Tinha uma psicóloga, lá, definindo a paixão como algo que cega as pessoas. Mas isto não é paixão.

É fraqueza de caráter. É esta educação machista desenfreada que se dá, em muitos casos, aos rapazes, de que homem tudo pode, que é o dono do pedaço, que tem de estar no controle.

Não é amor. É a perda do controle, da posse.

Se eu não controlo, ninguém mais controlará. Não é minha, não será de mais ninguém.

Não é amor, é ódio.

Os machões não amam.

Eles odeiam as mulheres e se apossam delas para destruí-las como pessoas e usá-las como objeto de desejo.

A mulher que se submete a este tratamento, naquela ilusão de que ciúme é "sinal de amor", morre por dentro e se torna um zumbi.

Converse dez minutos com a mulher de um machão e logo perceberá o vazio interior e a falta de brilho no olhar.

Seu assunto?

Comida, arrumação da casa e remédio para dormir.

Não tem perspectiva. Não tem passado, nem presente, nem futuro. Apenas existe.

É isto que o Lindemberg procurava, não o amor, mas um objeto para usar a seu bel prazer.

Com toda desgraça, com todo o horror por quê esta menina passou e todo o mal que ainda enfrentará pela vida afora, ela ainda está menos ruim do que se tivesse aceito casar com aquele crápula.

Ester

1 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada por postar meu comentário. Me senti lisongeada.
Ester Azoubel