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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Marta, claro, não sabia de nada. Eles nunca sabem!

Marta, claro, não sabia de nada.
Eles nunca sabem!
"A decisão está na mão do marqueteiro.
[...] Eu nem vi a campanha no ar."

A fala acima é da candidata do PT á Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, comentando a baixaria da sua campanha, que indaga se o adversário do DEM, Gilberto Kassab, é casado e tem filhos. Mais: Marta também disse que ela, sim, é quem tem “a vida mais invadida”.

Que coisa mais tipicamente petista!

Marta, a exemplo de Lula, não sabia de nada. Os petistas nunca sabem. Lembram-se? Eles nada sabiam de Waldomiro Diniz, do mensalão, dos aloprados, do dossiê da Casa Civil... O PT inventou o crime sem criminosos. O PT é o exemplo acabado daquela camiseta criada pelo cantor Lobão: “Peidei, mas não fui eu”.

Marta, claro, discrimina, mas diz ser discriminada. A mulher caminhou para o último degrau da cadeia alimentar na política. Quem imaginava que o “relaxa e goza” poderia ser o seu limite percebe agora que um petista sempre pode dar mais um passo.

Nem a imprensa nem os adversários, reitero, foram escarafunchar o triângulo amoroso em que ela se envolveu. Eduardo Suplicy, ela própria e seu novo marido, Felipe Belisário Wermus, o autoproclamado Luís Favre, é que se encarregaram de fazê-lo.

Um chorava as pitangas pelos cantos, outra se dizia alvo de preconceito, e o terceiro pavoneava o seu charme supostamente sedutor. Ninguém foi investigar nada. Eles forneciam a sua vida privada em bandeja de prata. Eu, por exemplo, jamais havia tocado nesse trem fantasma. A vida particular dessa gente não me interessa. Os folguedos amorosos desses três me parecem tão aborrecidos quanto os dos ursos panda.

Marta discriminada? Por quê? Por quem? Não se elegeu deputada várias vezes, não se fez prefeita de São Paulo, não se tornou ministra de estado? Se alguém tem motivos para se sentir lesado, aí sim, é a fatia gay do seu eleitorado. Agora essa parcela dos brasileiros já sabe que, para Marta:

1) isso é um defeito, tanto é que recorre à acusação para desqualificar um adversário, pouco importando se ele é ou não gay;
2) um gay, segundo a preclara, não estaria qualificado para ser prefeito.

Isso certamente teria menos importância se ela não tivesse iniciado a sua carreira política manipulando justamente essa causa.

Por Reinaldo Azevedo

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