Frase de uma taxista de Porto Alegre
Como Lula não entende bulufas de economia e sua equipe econômica é medíocre e deslumbrada, o verdadeiro rei do pedaço é o banqueiro Henrique Meireles, uma das figuras mais sinistras em tempos de crise.
Seu prontuário não é nada tranqüilizador.
Foi o grande vilão na crise argentina de 2001 e sempre atuou com grande desenvoltura em causa própria. Logo nos primeiros meses á frente do Banco Central, o BankBoston, que presidiu, bateu todos os recordes em lucratividade no Brasil: R$ 162 milhões – um crescimento de 410% em relação ao mesmo período no ano anterior.
Foi ele o primeiro a envolver o Brasil numa crise que estaria restrita à bolsa, devido à sua anexação ao jogo especulativo internacional, hipertrofiada, paradoxalmente, a partir da ascensão do Partido dos Trabalhadores.
Quando Lula assumiu, 12 mil pontos já eram considerados números de alta. O volume de negócios raramente chegava a R$ 1 bilhão. A partir das garantias políticas oferecidas, tendo como fiador o ex-presidente do BankBoston, a Bovespa alcançou mais de 70 mil pontos, índices jamais imaginados, como volumes de negócios superiores a R$ 5 bilhões por dia.
A bolsa passou a ser a grande referência de uma economia atrelada a uma gangorra internacional. Nem no tempo de Collor, nem na era FHC a vitalidade econômica foi tão globalizada, no que isso representa de dependência e risco.
Nesse ambiente de nervosismo, Meireles arrancou de Lula a Medida Provisória 442, que lhe dá poderes excepcionais para prestar socorro a bancos eventualmente em dificuldade. Não se sabe quem ai mal das pernas, mas a mão amiga do governo petista não vai faltar.
Isso é a própria repetição do PROER, aquele programa de FHC que injetou dinheiro público nas instituições financeiras, bancando a transferência de carteiras e clientes.
Como é que o PT, que esperneou contra o PROER, vai se explicar agora, nessa medida que revela outra vez, com mais saliência, o seu estelionato político?
E os chamados partidos da base aliada, vão ficar dizendo sim, senhor, por conta de algumas sinecuras e das delícias desses podres poderes?
Lembra quando a Varig estava precisando de uma injeção do governo, do qual é credora?
Do alto de sua arrogância, dona Dilma foi logo proclamando: esse é um problema do mercado, não há como usar dinheiro público num empréstimo a uma companhia octogenária, com mais de 15 mil empregados e dependentes do seu fundo de pensão.
Insisto que toda essa queda na bolsa é manipulada mais uma vez, nessa gangorra perversa em que perdem os poupadores ingênuos e ganham os especuladores espertos.
Se você tem dúvida sobre isso, dê um tempo. Em breve, estará sendo processada mais uma expropriação do dinheiro e da esperança de quem acreditou nesse cassino. coluna@pedroporfirio.com
Trechos do artigo de Pedro Porfírio. Aqui.
Dependência global
Se nossa economia ia bem, com recorde até no aumento do PIB, por que importou a crise dos “grandes mercados”?Como Lula não entende bulufas de economia e sua equipe econômica é medíocre e deslumbrada, o verdadeiro rei do pedaço é o banqueiro Henrique Meireles, uma das figuras mais sinistras em tempos de crise.
Seu prontuário não é nada tranqüilizador.
Foi o grande vilão na crise argentina de 2001 e sempre atuou com grande desenvoltura em causa própria. Logo nos primeiros meses á frente do Banco Central, o BankBoston, que presidiu, bateu todos os recordes em lucratividade no Brasil: R$ 162 milhões – um crescimento de 410% em relação ao mesmo período no ano anterior.
Foi ele o primeiro a envolver o Brasil numa crise que estaria restrita à bolsa, devido à sua anexação ao jogo especulativo internacional, hipertrofiada, paradoxalmente, a partir da ascensão do Partido dos Trabalhadores.
Quando Lula assumiu, 12 mil pontos já eram considerados números de alta. O volume de negócios raramente chegava a R$ 1 bilhão. A partir das garantias políticas oferecidas, tendo como fiador o ex-presidente do BankBoston, a Bovespa alcançou mais de 70 mil pontos, índices jamais imaginados, como volumes de negócios superiores a R$ 5 bilhões por dia.
A bolsa passou a ser a grande referência de uma economia atrelada a uma gangorra internacional. Nem no tempo de Collor, nem na era FHC a vitalidade econômica foi tão globalizada, no que isso representa de dependência e risco.
Nesse ambiente de nervosismo, Meireles arrancou de Lula a Medida Provisória 442, que lhe dá poderes excepcionais para prestar socorro a bancos eventualmente em dificuldade. Não se sabe quem ai mal das pernas, mas a mão amiga do governo petista não vai faltar.
Isso é a própria repetição do PROER, aquele programa de FHC que injetou dinheiro público nas instituições financeiras, bancando a transferência de carteiras e clientes.
Como é que o PT, que esperneou contra o PROER, vai se explicar agora, nessa medida que revela outra vez, com mais saliência, o seu estelionato político?
E os chamados partidos da base aliada, vão ficar dizendo sim, senhor, por conta de algumas sinecuras e das delícias desses podres poderes?
Lembra quando a Varig estava precisando de uma injeção do governo, do qual é credora?
Do alto de sua arrogância, dona Dilma foi logo proclamando: esse é um problema do mercado, não há como usar dinheiro público num empréstimo a uma companhia octogenária, com mais de 15 mil empregados e dependentes do seu fundo de pensão.
Insisto que toda essa queda na bolsa é manipulada mais uma vez, nessa gangorra perversa em que perdem os poupadores ingênuos e ganham os especuladores espertos.
Se você tem dúvida sobre isso, dê um tempo. Em breve, estará sendo processada mais uma expropriação do dinheiro e da esperança de quem acreditou nesse cassino. coluna@pedroporfirio.com
Trechos do artigo de Pedro Porfírio. Aqui.
0 comentários:
Postar um comentário