Na semana passada, o humorístico CQC exibiu uma pegadinha com o político José Genoíno.
Em entrevista ao ator Warley Santana, que faz as vezes de um assessor de imagem fajuto no programa da Bandeirantes, o deputado petista envolvido no caso do mensalão expôs seu "lado humano".
Convencido de que participava de um talk-show, ele ouviu dicas do que dizer diante da câmera – e, na entrevista, repetiu tudo o que o tal assessor lhe soprava, sem saber que esse bastidor também era gravado.
Warley pediu que ele usasse uma frase de John Lennon.
Genoíno obedeceu.
Propôs que citasse o líder comunista russo Leon Trotsky ao comentar os desmandos do PT.
Genoíno engoliu a isca mais uma vez – e a frase "errar é humano, perdoar é divino" nem era de Trotsky.
Por fim, combinou-se que, ao responder qual era seu prato favorito, o entrevistado enalteceria a moqueca capixaba.
Genoíno, claro, virou fã da moqueca capixaba desde criancinha.
A brincadeira entregou o petista de um jeito que CPI alguma conseguiu.
E assim se cumpriu o que se espera da relação dos humoristas com as figuras públicas: o papel dos primeiros é o de ser implacáveis.
E o do petista é o de ser patético!
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