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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Cuba rejeitou a oferta americana de enviar uma equipe de análise de desastre devido a Gustav

Não seria 'sábio' retirar embargo a Cuba agora, diz Rice

Condoleezza Rice discursa em Rabat

No sábado, Cuba rejeitou a oferta americana de enviar uma equipe de análise de desastre devido a Gustav
Condoleezza Rice discursa em Rabat

RABAT, MARROCOS - O governo americano não vê "sabedoria" em encerrar o embargo econômico contra Cuba, uma antiga reivindicação de Havana agora renovada com o objetivo de acelerar o ingresso de ajuda humanitária no país depois de o furacão Gustav ter deixado parte do arquipélago comunista debaixo d''água.
No sábado, 6, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba rejeitou a oferta americana de enviar uma equipe de análise de desastre.
A recusa não faz menção aos US$ 100.000 oferecidos por Washington em ajuda humanitária via entidades sem fins lucrativos.

Encerrando uma visita ao norte da África, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse a jornalistas que o presidente George W. Bush, disse em diversas ocasiões que o governo americano estaria aberto "a um regime cubano preparado para libertar prisioneiros políticos e a caminho de realizar eleições livres e justas".
Mas "não vemos nada que sugira que isso venha a acontecer", prosseguiu a chanceler americana.
Com a aproximação de mais uma forte tempestade, o furacão Ike, a chancelaria cubana defendeu que "a única ação correta e ética (por parte dos EUA) seria a eliminação total e definitiva dos duros e cruéis bloqueios econômico, comercial e financeiro aplicados há quase meio século" contra a nação caribenha.

Rice alegou não ser possível, sob as atuais circunstâncias, a suspensão do embargo.

"O que nós não podemos fazer é transferir o poder de um regime ditatorial para outro. Isso não é aceitável em um hemisfério ocidental democrático, como também não é aceitável para o povo cubano.

Então eu não acho que nesse contexto nós passemos a ver agora a suspensão do embargo como algo sábio",
argumentou.
por RICARDO GOZZI
Agencia Estad
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