Grupos opositores ao governo de Evo Morales danificaram nesta terça-feira (9) uma válvula de distribuição de gás natural para o Brasil, operada pela companhia franco-brasileira Transierra. No entanto, segundo a empresa, não houve problemas de fornecimento de gás ao país.
"Houve danos às instalações, mas já está tudo normalizado", declarou o porta-voz da empresa, Hugo Muñoz, ao G1 por telefone. Mas ele confirma que, com a tensão na Bolívia, o perigo de novos danos é "latente".
Moradores do povoado de Villamontes, na província de Tarija, a 1.200 quilômetros a sudeste de La Paz, haviam entrado à força na fábrica distribuidora de gás da empresa Transierra, formada pela estatal brasileira Petrobras, pela francesa Total e pela boliviana Andina, e danificaram a vávula SDB-8.
Mas, segundo o diretor da superintendência de Energia da Bolívia, Leonardo Chiquie, a válvula não foi totalmente fechada. "Os manifestantes devem ter percebido que colocariam suas vidas em risco", disse à Reuters.
Enquanto isso, radicalizam-se os protestos contra o governo em quatro das nove províncias do país.
Do G1
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