O presidente venezuelano, Hugo Chávez, decidiu se envolver no conflito diplomático entre Estados Unidos e Bolívia e expulsou o embaixador norte-americano de seu país. Chávez deu até 72 horas para que o diplomata deixa a Venezuela, e disse que a medida havia sido tomada em apoio à Bolívia.
"A partir deste momento, o embaixador ianque em Caracas tem 72 horas para sair da Venezuela, em solidariedade à Bolívia", que teve seu representante diplomático expulso de Washington.
Chávez também ameaçou suspender a venda de petróleo aos Estados Unidos, seu principal comprador, caso Washington agrida seu governo, após expulsar o embaixador americano em Caracas.
Os Estados Unidos declararam nesta quinta-feira (11) o embaixador da Bolívia nos EUA, Gustavo Guzmán , "persona non grata", ordenando sua expulsão, informou o Departamento de Estado.
A medida é uma reação ao fato de o governo de Evo Morales também ter declarado "persona non grata" o embaixador dos Estados Unidos na Bolívia, Philip Goldberg, acusando-o de "fomentar o separatismo" nas províncias oposicionistas.
Evo acusou Goldberg de ter ajudado a alimentar os conflitos que se acirraram nos últimos dias, provocando ao menos oito mortes no norte do país e causando interrupções parciais no fornecimento de gás natural para Brasil e Argentina.
"Em resposta à ação dezarrazoada e em concordância com a Convenção de Viena, nós informamos oficialmente o governo da Bolívia de nossa decisão de declarar o embaixador Gustavo Gusmán persona non grata", disse o porta-voz Sean McCormack.
O bufão venezuelano está colocando as manguinhas de fora.
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