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domingo, 25 de julho de 2010

A megalomania de Lula não tem limites

Lula e o complexo de Napoleão



Por pitacos

Em Garanhuns, Pernambuco, deu-se ao desplante de se comparar a Getúlio Vargas, João Goulart e, pasmem, a Jesus Cristo!

Em seu exagero, o presidente posou de vítima da conspiração das elites, que queriam derrubá-los no episódio do “mensalão”, assim como conspiraram contra o “querido companheiro Severino Cavalcanti,” porque, como presidente da Câmara se recusou a fazer “o jogo sujo” das elites.

Bom, o elogio a Severino foi feito em pleno palanque, no comício articulado em Garanhuns para apresentar Dilma aos seus conterrâneos.

Nosso presidente usa e abusa do seu direito de distorcer a verdade.

E quanto menor o nível de consciência do público ao qual se dirige, mais atropela os fatos e mais sandices comete.

Em sua terra natal – Garanhuns – Lula afirmou que seu corpo “estaria mais arrebentado do que o de Jesus Cristo depois de tantas chibatadas” da oposição.

E por aí foi: “o que tentaram fazer comigo, fizeram com Getúlio e ele deu um tiro no peito.

O que tentaram fazer comigo fizeram com Jango, que teve que sair do Brasil. O que não sabiam, é que Lula era milhões de Lula espalhados pelo Brasil.”


Se é para fazer comparações, nosso presidente deveria se comparar a Antônio Conselheiro, com quem tem em comum o messianismo deslavado.

Lula parece mais com uma figura popularizada pela televisão:

Sassá Mutema, o Salvador da Pátria.

Este negócio de o presidente se comparar a Jesus Cristo faz lembrar a história do louco do hospício que colocava a mão entre os botões da camisa e andava, de um lado para outro com porte militar, para provar que era Napoleão Bonaparte.

As auto comparações de Lula entrariam para o folclore nacional e apenas alimentariam sátiras, algumas certamente deliciosas.

Dias Gomes, se ainda estivesse entre nós, teria inspiração para a eternidade.

Lula tem a peculiaridade de ser embriagado pelo poder e pela visão magnífica que tem de si mesmo.


Certamente aumentaria a clientela dos profissionais de saúde que tratam a mente, se as conseqüências imediatas não fossem a tutela ilimitada e imprevisível da ungida, em um terceiro mandato, se eleita.

Então, alucinações "vindas de dentro", ou construídas ou reforçadas por marqueteiros nada teriam de folclóricas ou anedóticas.

25.07.2010

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