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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Agricultura, um modelo


A agricultura brasileira pode ser chamada de "essa desconhecida"

Alberto Tamer

O Estado de S.Paulo

As atenções estão voltadas para a indústria, que fraqueja, e para outros setores, mas é a agricultura que tem evitado explosões inflacionarias e sustentado o crescimento econômico, principalmente nos anos de crise.

Um fato importante, diria mesmo, importantíssimo ao qual se dá pouco destaque: é também um modelo em que o setor privado responde por "toda" produção e comercialização no País.



Tem o apoio técnico do governo, sim, pelo excelente trabalho realizado pela Embrapa, tem financiamento, mas não conta com a proteção dos escandalosos subsídios oferecidos pelos Estados Unidos e a União Europeia aos seus agricultores.

Mesmo assim, os americanos estão perdendo terreno para o agronegócio brasileiro no mercado mundial.

E repito, todos eles privados, multinacionais ou não.


Eis um modelo a seguir:

O Estado participa também por meio de um Ministério da Agricultura eficiente, que completa 150 anos, observa e age nas emergência, socorre os que precisam, estimula a agricultura familiar, mas fica distante.

Não se mete nas decisões do que plantar, produzir e exportar.

O mercado é que decide.

A agricultura brasileira não precisa de estatais.

Não quer intromissão do Estado.

Leia mais aqui.
Comentário

"O Estado é eu".


Por Ari


Viram esse artigo?

Apresenta "um modelo de convivência entre Estado e setor privado".

A questão dos cartéis e monopólios,
situação onde o Estado tem um papel indeclinável a cumprir, mas que para tanto precisa de envergadura suficiente; caso contrário, será submetido pela força dos interesses particulares.

Por outro lado, fortalecendo-se desmesuradamente em nome da preservação do interesse público, o Estado tende a sobrepor-se à Sociedade, passando a normatizá-la em todos os aspectos imagináveis, inclusive no que tange ao bumbum das crianças.


Bem, a rigor, não é o "Estado" quem faz isso, mas quem o utiliza para tanto.

E aí já estamos em outro território, o dos que julgam que "o Estado é eu".



Mas assim como esta insanidade em particular, a do Sumo Patife, ocupou o Estado, outras, ainda no campo do imponderável, poderão vir a fazê-lo, e o debate sobre a presença e conformação do Estado, a sedimentação do que for básico e consensual e a incorporação disso ao senso comum poderão estabelecer um padrão e uma tradição que serão obstáculos adicionais ao desvirtuamento de suas funções.

Se possível, gostaria que esse assunto fosse mais discutido, para que as pessoas possam distinguir com mais nitidez o caráter impreciso e dinâmico das formulações do Poder, e inversamente, também a natureza caricata das ordenações que engessam seu fluxo.



No Brasil de hoje, enfrentamos uma ditadura não consolidada, que ainda apresenta-se disfarçada, e cujo aparelho repressor move-se nas sombras.

Um efeito colateral do exercício pleno da cidadania será o de fazê-lo mostrar a cara.



July 29, 2010

1 comentários:

Anônimo disse...

Marverde, geniais tuas colocaçãoes!!!!!!!!!!!!!!!!!