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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Haja estatal!

Comentando o post abaixo:

Agricultura, um modelo

Por Carmen Gomes


O duro é incorporar ao senso comum a importância da necessária convivência entre Estado e setor privado, num país em que, pelo menos no momento, os políticos executivos dominantes querem criar estatais.

É de se prestar a atenção na Vale (hoje privatizada) que precisou reagir senão reestatizariam-na.

Mas, de fato, pelo que já andei lendo, a nossa agricultura exportadora, através do agronegócio, tocado pela iniciativa privada, tem uma participação significativa na composição do PIB Brasileiro, e Alberto Tamer, no artigo abaixo, mostra essa importância.



Essa participação no PIB mostra que ela gera uma grande riqueza.

O que os dirigentes políticos de uma nação têm que se perguntar é o seguinte:

Se passarmos a estatizar, os cidadãos que podem tocar negócios, vão fazer o quê?

Não sei se faço a pergunta correta, mas uma sociedade é composta de pessoas (cidadãos) que precisam trabalhar --nas sociedades humanas há que se trabalhar --, e o estado não pode tirar a oportunidade das pessoas, criando estatais e pior, quase sempre, administrando mal.

Pois bem.

Se os governos impedem ou cortam a iniciativa desses cidadãos, eles vão fazer o quê na vida?

Lembrando que esses cidadãos sustentam pessoas, membros de sua família.



Mas vão ficar esperando conquistar um emprego nas estatais, para ganhar a vida???

(Haja estatal!).

Ora, sim senhor!

A iniciativa privada deve ter, portanto, toda capilaridade e incentivo, pois dela depende o desenvolvimento de um país, e arrisco dizer da humanidade.


Para aquele último (incentivo) basta os dirigentes políticos (mais de índole socialista, mas também os de índole não socialista -- inseridos em certas conjunturas, até mesmo nos EUA/"Setor de habitação"/ --) não criarem estatais nem leis que garantam a iniciativa do estado em quase todos os setores da economia, os quais devem ficar por conta da iniciativa privada, digo em quase todos porque há exceções, como o setor de água e esgoto.



Sobre a questão da industrialização de que Alberto Tamer trata, brevemente, no artigo abaixo, há que se considerar um artigo de Maílson da Nóbrega, na última Revista Veja (edição 2175 - 28.07.2010), em que ele trata da Desindustrialização que ocorre no Brasil atual.

Achei esclarecedor porque Maílson desmistifica o pensamento corrente de que há que se industrializar um país incessantemente, pois isso é garantia do progresso.

Dá o exemplo dos EUA no qual o setor de serviços representa 77% do PIB.



Há um dado no artigo de Alberto Tamer, de que o Brasil exporta para 200 países, que não entendi, pois segundo o Almanaque Abril 2009 o mundo tem 194 países.


Nota do Blog:
Afinal, quantos países existem no Mundo?


Não existe uma resposta considerada completamente correcta, no entanto segundo as diferentes fontes, a resposta pode ser 195 ou 194 (se não considerar Taiwan um país independente).

O país mais recente é o Kosovo que se tornou independente em Fevereiro de 2008.


Fonte: Linking
 

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