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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Piada clássica que descreve bem essa situação de desinformação, erro de foco ou desorientação do norte-americano atual.

Numa fazenda do interior de Minas, o velho galo já não conseguia satisfazer todas as suas franguinhas.
Então, fazendeiro decidiu comprar um galo jovem, filho do outrora “galanhão”, que substituiria o agora velho galináceo cansado de guerra. Quando chegou o galinho, todo forte e garboso, o velho galo pai se aproximou dele e pediu:

- Garoto, ocê pode dexá pra mim ao menos duas das minhas galinhas favoritas?

- O quê? De jeito nenhum! Elas são todas minhas agora. Se você não fez seu trabalho, o problema é seu! Bobeou e não fez, perdeu a vez!

- Oh menino, cê pode ao menos mi dá uma chance. A gente pode, se ocê aceitá, disputá uma corrida. Si eu ganhá, ocê dexa minhas favoritas. Se ocê ganhá, elas são todas suas.

O galo jovem olha o velhinho acabado, praticamente sem fôlego e tira onda:

- Tá bem, você não tem nenhuma chance mesmo!

- Bom, se ocê acha isso, ocê pode mi dá 20 passos de vantagem? Ocê é jovem forte e a gente corre até o outro lado do terreiro, uns 100 metros.

O jovem galo concorda. A corrida começa. O velho começa a correr, Humpf, humpf, humpf, e percorre os primeiros 20 passos. O jovem começa a correr também: patac, patac, patac...

Depois de 50 metros o velho não tem mais que cinco passos de vantagem.
Depois de 70 metros, ele não mais que 2 passos.
Nos 80, menos de 1 metro separam os dois.
Nesta altura o velho galo já está praticamente acabado.
No entanto, continua correndo: humpf, humpf, humpf.
Aos 90 metros, o jovem já está 5cm na frente do velho galo que cacareja bem alto para todo mundo na fazenda ouvir:

- Humpf, humpf, humpf, eu ainda te peeeego, seu safado!. Vem cá, vem cá...

Nisso o fazendeiro mineiro ouviu a gritaria e viu o velho galo atrás do galinho novo. Envergonhado com a cena, pegou sua carabina a atirou no jovem galo. O bicho cantou para subir na mesma hora. O velho galo ficou feliz porque voltou a reinar absoluto no pedaço. Guardando a arma, o fazendeiro comenta com a mulher:

- Num to entendendo isso, uai. Já é o quinto galo boiola que a gente compra esta semana, e eu sou obrigado a sacrificar, sô! Manda a bichona pra panela que eu quero comer no almoço...

Morais dessa História:

1) Quem pensa e age estrategicamente sobrevive a uma crise praticamente inevitável.

2) Quem conhece o inimigo, e a pessoa certa para combatê-lo, vence a guerra assimimétrica.

3) No jogo sujo da contra-informação, as aparências enganam – e muito!

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