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sábado, 20 de setembro de 2008

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado à oposição nesta sexta-feira e pediu para seus adversários aguardarem até 2010 para ver o que vai acontecer no país depois da descoberta do pré-sal e das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estarem concluídas.

Em discurso em Mossoró (RN), o presidente ressaltou a boa relação com governadores e prefeitos que, independente de partido político, estão discutindo projetos para o PAC.

"Se os adversários estão preocupados porque as coisas estão dando certo, esperem para ver o que vai acontecer neste país até 2010, depois do pré-sal, depois do trem-bala, depois das obras do PAC estarem sendo concluídas, como serão a partir do ano que vem.

A partir
do ano que vem, o meu desejo é andar por este país inaugurando obras", afirmou.

O presidente disse que seu governo está dando certo porque ele não tem um "olhar mesquinho e partidário" e faz investimentos de acordo com as necessidades da população de receber investimentos.

Lula disse que um presidente tem de ser, antes de tudo, um republicano.

"Eu não quero saber se a prefeita é do DEM, do PMDB, do PSB, do PTB, do PT.

Eu não quero saber se o governador é corintiano, é flamenguista ou é vascaíno.

Eu não quero saber se ele é evangélico se é católico.

Eu quero saber que o povo daquela cidade ou Estado
tem as necessidades de receber os investimentos.

É por isso que esse país está dando certo. É porque eu não tenho um olhar mesquinho, partidário", afirmou.

Lula disse que aprendeu a ter esse pensamento porque teve a humildade de perder três eleições seguidas para presidente e não deixar "amontoar" no seu coração "uma única gota" de ódio ou raiva contra "quem quer que seja".


O presidente também voltou a dizer que quando terminar seu mandato, em 31 de dezembro de 2010, vai deixar registrado em cartório para seu sucessor tudo o que foi feito no seu governo "para que o novo presidente estabeleça um paradigma para este país".

"E aí, quando sentarem na mesa da Presidência, eles [os sucessores vão ter uma grande preocupação.

Estará registrado em cartório que um cidadão que não tem diploma universitário governou este país e fez tudo isso e 'eu, que tenho diploma, tenho que fazer muito mais do
que ele'.

É esse o paradigma", disse.

da Folha Online


Megalomania


(supervalorização mórbida de si mesmo; mania de grandeza, ambição ou orgulho desmedido)

Doença causada por um vírus - o vírus do pudê.

O megalomaníaco, isto é, aquele sujeito com mania de grandeza, é figurinha fácil no meio político.

Antes da eleição, é doce e humilde personagem.

Depois de eleito, vira logo "otoridade".

O megalomaníaco está sempre pronto a falar, bem alto, aquela frase tão nossa conhecida: "Você sabe com quem está falando?"

Na política, megalomania não é defeito - é qualidade cultivada.

Na política, "poder" (ou "pudê") e "megalomania" são conceitos xifópagos.

Andam sempre juntinhos.

O mau político sabe que não precisa ser grande - mas deve parecer grande.

Porque, por aqui na terrinha, muitas vezes quem grita mais alto, leva.


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