Em relação a Marta -que governou a cidade de São Paulo entre 2001 e 2004-, é listada apenas uma ação penal que ela responde sob acusação de dispensa irregular de licitação.
A Folha localizou, entretanto, sete processos em que ela é acusada pela Promotoria de Justiça da Cidadania de São Paulo de improbidade administrativa durante sua gestão.
Em algumas, ex-secretários de Marta figuram como co-réus.
Em duas ações, Marta já sofreu condenação, mas cabe recurso.
O primeiro caso se refere à acusação de que ela não pagou precatórios alimentares. A condenação é de maio deste ano.
No segundo caso, Marta e o ex-secretário de Comunicação Valdemir Garreta foram condenados em outubro de 2007, sob a acusação de que fizeram propaganda da prefeitura que remeteria à estrela vermelha, símbolo do PT.
Todas as ações estão em tramitação em diferentes varas da Fazenda Pública de São Paulo. As que ainda não tiveram decisão tratam de suposto gasto excessivo com propaganda, irregularidade em contrato, questões de finanças municipal e permuta de um terreno.
O advogado de Marta, Pedro Serrano, disse que os processos não tem relação com corrupção. Na ocasião da divulgação da lista, a coligação de Marta classificou a atitude da AMB de "leviana", "arbitrária" e com "motivação política".
Procurada ontem, a associação confirmou que, em tese, os processos se enquadram em seus critérios, mas afirmou que analisará caso a caso.
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