Não pensem que é fácil a vida de Sua Majestade Luis Inácio Lula da Silva, Lula I e II e querendo ser III, atual patriarca da família, nasceu em Vargem Comprida, subdistrito de Garanhuns, há 62 anos.
Quando Caetés foi promovida a município, Garanhuns perdeu a posse da terra do presidente. Lula tem uma espécie de dupla cidadania. Por isso alguns dizem que Lula nasceu em Garanhuns e outros em Caetés.
Vindo de um mundo tão simples, admira que o Sr Lula tenha tomado gosto por coisas sofisticadas sem deixar de lado o seu paladar de Vargem Comprida, ou dos pátios das fábricas de São Paulo, algo que se chamava antigamente, de brega chique.
Gosta de Churrascos, mas agora come picanhas selecionadas importadas do Rio grande e Argentina, e preparada por um churrasqueiro, com status de ministro; gosta de destilados, como disse Leonel Brizola ao The New York Times, mas agora além do uísque, é presenteado com regularidade de branquinhas artesanais, especialmente elaboradas, enviadas religiosamente pelo mineiro Aécio Neves.
A Coluna de Cláudio Humberto, em 2003, revelava uma intimidade sofisticadíssima: a presidência da República abria licitação para comprar “5 roupões de banho "gigante" de algodão egípcio. Do dia para noite, tudo na vida desse simples pernambucano, tomou ares de grandiloqüência:
Quando viaja vai em avião “particular”, sem esquecer que tem um monte de aviõezinhos da FAB para emprestar aos amigos e filhos, mais helicópteros e carrões, que geram uma despesa danada, que se não fosse essa ajuda das contas secretas, jamais conseguiria manter.
O novo Luis Inácio tem um dom de gastar milhões não sabem bem com quê, nem para quê. Por exemplo, mandou um coronel da aeronáutica para o espaço, só para plantar umas sementezinhas de feijão, na mais cara experiência cientifica da história da humanidade, U$ 10 milhões.
Quando quer jogar uma peladinha, contrata Sócrates para armar as jogadas e se tornar artilheiro. Quando quer qualquer coisa manda fazer uma medida provisória e nomeia vários peemedebistas par aprová-la; quando quer empregar qualquer amigo, inventa um ministério.
Quando quer levar uma vaia escolhe o Maracanã. Cultiva amigos dispendiosos, com o índio, Evo Morales, que sempre o sacaneia, ou Hugo Chaves, que o obriga a comprar um submarino francês, para brincar de Batalha Naval.
Para conseguir gastar tudo que precisa, tem um batalhão de ecônomos, que são funcionários públicos gastadores profissionais, encarregados de suprir todos os anseios consumistas e estéticos de D. Marisa, a Inútil.
Por fim, tem a maior e mais dispendiosa rede de segurança, em torno da família real, com agentes treinados em utilizar Cartões Corporativos, para defender seus cinco filhos e dois netos, de todos inimigos, inclusive do tédio e da preocupação de pagar as despesas.
Mas nem a oposição, nem a imprensa golpistas e muito menos as “zelites”, compreendem a necessidade e o esforço que é ser presidente da República.
Ficam reclamando de umas despesinhas de poucos milhões, não reconhecendo a necessidade de se gastar como o Presidente e sua sagrada família.
por Toninho de Passira
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