BOGOTÁ - O Exército colombiano informou, neste domingo, que mais três guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram mortos em combates com soldados na Colômbia. Entre eles estaria um importante líder da guerrilha, o terceiro a ser morto em pouco mais de uma semana. Uma ofensiva colombiana em território equatoriano, no fim de semana passado, matou o "número dois" da guerrilha e desencadeou uma crise diplomática entre Colômbia, Equador e Venezuela, que chegou ao fim na sexta-feira. No mesmo dia, um membro do secretariado das Farc foi morto por outro guerrilheiro - que, no sábado, disse ter sido pressionado pelo Exército colombiano a trair o chefe.
Segundo o guarda-costas que matou o guerrilheiro protegido por ele, as Farc enfrentam uma crise interna e outros assassinatos dentro do grupo podem voltar a acontecer, embora nunca tenham sido registrados antes, nos 48 anos de existência da guerrilha. As Farc continuam sendo um ponto de tensão entre a Colômbia e seus vizinhos, já que o governo colombiano acusa a Venezuela e o Equador de ligações com a guerrilha. Documentos apreendidos no acampamento de guerrilheiros bombardeado no fim de semana passado provariam a associação, tornando-se uma arma nas mãos do presidente colombiano, Álvaro Uribe.
Correa diz que levará tempo até normalizar relação com ColômbiaUribe chegou, na sexta-feira, a um acordo com os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, para pôr fim à crise diplomática com os dois países, que chegaram a romper relações com a Colômbia. No sábado, Correa disse, no entanto, que levará tempo até o Equador restabelecer as relações com o governo colombiano. O presidente equatoriano acusa a Colômbia de violar sua soberania territorial durante a ação contra as Farc.Leia mais:
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