Andreia Schwartz, que já havia sido detida pelas autoridades dos Estados Unidos por cafetinagem, foi a "fonte confidencial" dos investigadores que apuravam a rede de prostituição na qual Spitzer, casado e pai de três filhos, esteve envolvido -ele foi cliente de ao menos uma das garotas.
Segundo o jornal nova-iorquino, Andreia teria sido deportada para o Brasil nesta quarta-feira -mesmo dia em que Spitzer renunciou, pressionado por políticos de seu partido, o democrata.
Antes de se tornar cafetina, Andreia teria trabalhado no Emperors Club VIP -a casa de prostituição com a qual o governador de Nova York tinha relações. Depois, ela montou seu próprio bordel. Segundo o jornal, ela tinha entre seus clientes pessoas famosas.
Ela foi presa em 2006. No seu julgamento, a brasileira admitiu ser culpada das acusações de prostituição e de posse de drogas. Aceitou as acusações da corte e recebeu imunidade dos procuradores federais norte-americanos.
Diz a reportagem do "New York Post" que Andreia foi sentenciada no dia 4 de fevereiro deste ano, mas permaneceu na cidade "misteriosamente" por mais de um mês -e só deixou a cidade no dia em que Spitzer renunciou.
Essa fonte do diário diz que Andreia teria providenciado documentos que ligaram o governador de Nova York à rede de prostituição. Entre os documentos estariam cheques pagos ao bordel.
O jornal nova-iorquino questionou o advogado de Andreia, Anthony Lombardino, sobre a relação da brasileira com o caso Spitzer. Ele disse "não ter a resposta".
RENUNCIANTE DO ESTADO DE NY COMEÇA AGORA:
Será processado pelo seu próprio MP por lavagem de dinheiro. Terá que explicar de onde tirou os 100 mil dólares para prostituição e não declarou.
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