LULA: 3º MANDATO A QUALQUER PREÇO
Em tempos de amoralidade política e de mimetismos autoritários em versão (ou seria aversão?) democrática, é preciso manter os olhos bem abertos.
Por que será que o presidente da República, em um dia sim e no outro também, faz campanha como se o país estivesse na antevéspera das eleições presidenciais?
Qual o sentido de comportamento tão inusitado?
A resposta parece óbvia: o presidente pretente o terceiro mandato por aclamação, à revelia do contraditório.
As condições foram criadas: aparelhou-se o Estado, os sindicados e entidades civis, cujo maior símbolo de submissão é a UNE, foram subjugados pelo peleguismo.
Como se isto não bastasse, o presidente Lula apossou-se dos recursos do Orçamento e dos investimentos das estatais, que passaram a atender pelo nome de PAC, ou seja, passaram a ser considerados como propriedade de Lula.
A pretexto desta fraude chamada PAC, Lula afronta a lei eleitoral com seus comícios inoportunos e sua campanha fora de hora. A ele interessa aumentar a popularidade nas camadas mais pobres, cujos votos são decisivos.
Ao mesmo tempo que faz comício em busca de votos, ele nega que esteja em campanha, como se fosse possível enganar a todos o tempo todo.
Neste mundo de sombras que cerca o presidente da República juízes do STF são grampeados, sigilos bancários são violados e dossiês cuidadosamente elaborados para difamar, perseguir e eliminar o contraditório.
E o que se busca parece óbvio: o terceiro mandato de Lula por aclamação,
E à revelia do contraditório.
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