"É melhor ter o filho vivo em colo de outro do que vê-lo jazendo em seu próprio colo", afirmou a ex-ministra, numa referência ao título de "mãe do PAS" (Plano Amazônia Sustentável) dado a ela por Lula na semana passada.
"Não podemos aceitar nenhum tipo de retrocesso", insistiu a petista na primeira entrevista desde que se demitiu, na terça-feira. Marina assumirá sua vaga no Senado.
A senadora apontou pressões contra a política de desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Os principais alvos dessas pressões seriam:
1) a exigência de licença ambiental na concessão de crédito a partir de julho;
2) a criação de novas áreas de conservação ambiental;
3) a restrição de que os proprietários de terras na Amazônia não desmatem mais do que 20% de suas áreas.
Segundo ela, "há um tensionamento muito forte" vindo de Mato Grosso e de Rondônia, especificamente os governadores Blairo Maggi (PR-MT)
e Ivo Cassol (sem partido-RO).
Outra fonte de pressão, segundo a ex-ministra, está atrasando a criação de novas áreas de conservação ambiental.
Na quinta passada, a Casa Civil bloqueou a criação da reserva extrativista do Xingu, no Pará.
e Ivo Cassol (sem partido-RO).
Outra fonte de pressão, segundo a ex-ministra, está atrasando a criação de novas áreas de conservação ambiental.
Na quinta passada, a Casa Civil bloqueou a criação da reserva extrativista do Xingu, no Pará.
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