A rede internacional de polícia Interpol afirmou nesta quinta-feira que autoridades colombianas não alteraram arquivos em computadores que, segundo o governo colombiano, continham provas de que a Venezuela dava apoio às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Os discos rígidos dos computadores teriam sido apreendidos depois de uma operação em um acampamento dos rebeldes das Farc, no Equador, no início de março, e estavam junto com um dos altos líderes das Farc, Raúl Reyes, morto na operação.
"A equipe de especialistas da Interpol não descobriu provas de modificação, alteração, adição ou de arquivos apagados em qualquer um dos notebooks, qualquer um dos três pen-drives ou em qualquer um dos dois discos rígidos apreendidos durante uma operação antiterrorismo e antinarcóticos das autoridades colombianas no acampamento das Farc no dia 1º de março de 2008", disse o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble.
Apesar de a Interpol ter garantido a autenticidade dos arquivos e não de seu conteúdo, correspondentes afirmam que estes testes dão credibilidade às alegações da Colômbia.
O presidente venezuelano Hugo Chávez já rejeitou as alegações.
0 comentários:
Postar um comentário