Senadores cobram respeito a decisão do Supremo sobre MPs
Arthur Virgílio ameaça liderar "rebelião" se decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não for cumprida.
Mário Couto criticou o Executivo pela edição de MP para reajustar salário de servidores.
Pedro Simon lembra que Garibaldi Alves, presidente do Senado, vem advertindo o Planalto da ingerência no Legislativo ao editar grande número de MPs.
"STF vive momento radiante ao fazer o que não fazemos"O senador Pedro Simon (PMDB-RS) congratulou o Supremo Tribunal Federal pela decisão de suspender a MP 405/07. O objetivo do STF, disse, é coibir a edição de medidas provisórias sobre créditos extraordinários que não atendam aos critérios constitucionais de urgência e relevância.
Simon ressaltou que o presidente do Senado, Garibaldi Alves, já vinha advertindo sobre o exagerado número de medidas provisórias editadas pelo governo Lula, o que ele qualificara como "ingerência do Executivo sobre o Legislativo".
– Garibaldi está com a responsabilidade de tirar o Senado de uma hora triste, conforme suas palavras – lembrou Simon, acrescentando que o Supremo "é quem vive um momento radiante ao fazer o que não fizemos".
Pedro Simon criticou ainda a discordância manifestada pelo advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, aos argumentos apresentados pelo STF.
– Esse rapaz inclusive já teve seu nome aventado para ocupar vaga no Supremo. Deveria ficar em silêncio.
Essas MPs não têm defesa – rebateu o senador.
O parlamentar sustentou que deveriam prevalecer critérios de urgência e relevância também no caso de MP editada para a criação de tributos
– Se os líderes não quiserem, não se votam matérias sem critérios de urgência e relevância – concluiu.
"Eu não acredito que o presidente, depois de o Supremo afirmar que era uma medida inconstitucional, queira rasgar a Constituição.
Não acredito que o presidente queira acabar com a democracia nesta nação pela qual ele tanto lutou"
– disse o Senador Mario Couto.
Não acredito que o presidente queira acabar com a democracia nesta nação pela qual ele tanto lutou"
– disse o Senador Mario Couto.
0 comentários:
Postar um comentário