''Dá para limpar bastante a política'',
diz Serra
diz Serra
Durante palestra em Salvador, tucano usou sua administração como exemplo a ser replicado no País
Por Tiago Decimo
Em palestra ontem, na Associação Comercial da Bahia, em Salvador, o governador José Serra - virtual candidato à Presidência da República pelo PSDB - fez duras críticas ao que chamou de "furor fisiológico" do governo federal e, usando como exemplo sua administração em São Paulo, disse que "dá para limpar bastante a política".
"Quando assumi, muita gente dizia: "você não vai conseguir administrar o Estado sem lotear cargos na Assembleia Legislativa", mas nós fizemos", afirmou Serra.
E fez uma analogia com o Rio Tietê.
"Entrou no Rio Tietê, hoje, você pega doença, mas eu acho que dá para despoluir o rio, entrar na água sem pegar doença. Beber a água já seria um exagero. Mas dá para limpar bastante a política brasileira. Isso ajudaria muito nosso futuro."
Segundo o governador, ninguém na Assembleia Legislativa de São Paulo pode dizer hoje que está sendo tratado desigualmente.
"Quando todo mundo é tratado igual, é mais fácil fazer política", argumentou.
De acordo com Serra, esse modelo poderia ser replicado no País.
"É possível fazer isso no Brasil, frear esse furor fisiológico de loteamento, de uso de máquina e tudo mais", comentou.
"Em São Paulo, por exemplo, não existe indicação política para diretorias de
empresas, só indicações técnicas."
"Entrou no Rio Tietê, hoje, você pega doença, mas eu acho que dá para despoluir o rio, entrar na água sem pegar doença. Beber a água já seria um exagero. Mas dá para limpar bastante a política brasileira. Isso ajudaria muito nosso futuro."
Segundo o governador, ninguém na Assembleia Legislativa de São Paulo pode dizer hoje que está sendo tratado desigualmente.
"Quando todo mundo é tratado igual, é mais fácil fazer política", argumentou.
De acordo com Serra, esse modelo poderia ser replicado no País.
"É possível fazer isso no Brasil, frear esse furor fisiológico de loteamento, de uso de máquina e tudo mais", comentou.
"Em São Paulo, por exemplo, não existe indicação política para diretorias de
empresas, só indicações técnicas."
ECONOMIA
Serra foi convidado, pela Fundação Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos (Imic), para falar sobre perspectivas econômicas para a Bahia e o Nordeste.
Aproveitou a situação para comentar a atuação do gerenciamento macroeconômico no País.
"A partir da década de 1980, o Brasil entrou numa trajetória de semiestagnação econômica, que continua até hoje", avaliou.
"Estou convencido de que o Brasil não está na trajetória de crescimento por erro e quando a gente identifica que os problemas do Brasil são frutos de equívocos, de incompetência, a gente fica mais otimista", afirmou.
Mais uma vez, o governador paulista disse não estar em campanha e, mesmo com perguntas da plateia sobre a hipótese de ser presidente, se limitou a responder evasivamente, falando sobre atuação nas áreas da saúde, educação e segurança pública no governo paulista.
MULHER É MELHOR
Pouco antes da palestra, Serra deu uma entrevista à TV Itapoan, retransmissora da Rede Record em Salvador, na qual afirmou que "as mulheres são melhores" - aparentemente sem lembrar que pelo menos dois de seus possíveis adversários na corrida presidencial são do sexo feminino - a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e a senadora Marina Silva (PV-AC).
A declaração foi dada quando o governador falava sobre segurança pública.
Ele disse, por exemplo, que em formaturas da polícia as mulheres quase s empre pegam os primeiros lugares.
"Mulher é durona, quer cumprir a lei e proteger a comunidade", elogiou.
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