Cerco à liberdade
Viceja na América Latina uma fórmula maquiavélica que utiliza instrumentos democráticos para legitimar o autoritarismo demagógico e a hipertrofia do Executivo.
O paradigma é a Venezuela de Hugo Chávez, caudilho há dez anos no poder e que lá ficará enquanto o “povo” venezuelano permitir, pois cuidou de garantir “democraticamente” — via referendo — a reeleição indefinida, jogando no lixo a alternância.
Além de Cuba, Chávez tem aliados fiéis nos governos de Bolívia, Equador e Nicarágua.
O modelo é incompatível com a liberdade de imprensa.
O venezuelano é o que mais longe foi na repressão à mídia, já tendo fechado uma grande rede de TV e mais de 30 emissoras de rádio.
Este mês, abriu o sexto processo contra a rede Globovisión, ameaçada de fechamento.
Editorial O Globo
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