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sexta-feira, 2 de maio de 2008

S&P e o investment grade: começou no 2º mandato de FHC

“É um processo que começou no 2º mandato de FHC”

"É um processo que começou no fim dos anos noventa, no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, com a mudança do câmbio flutuante e controle da inflação e política fiscal.

A partir de 2003, com a administração do presidente Lula, houve continuidade, e, há quase dez anos, o Brasil vem cumprindo as metas fiscais".


O que vai acima é a resposta de Lisa Schineller, a analista da Standard & Poor's, responsável por ter colocado o Brasil na condição de Investment Grade. Ao comentar ontem a classificação, Lula não deixou, é óbvio, de lembrar o ineditismo da condição.

A implementação das medidas, que agora põem o Brasil nesse patamar, contribuiu para derrotar o governo nas eleições de 2002.

No poder, o petista teve a sabedoria de não mexer no que herdou. Em 2002, superávit primário servia para engordar banqueiros, dizia o PT. A partir de 2003, passou a ser a salvação da lavoura.

E foi mesmo.
Por Reinaldo Azevedo

A promoção do Brasil ao grau de investimento da agência de notas de crédito Standard & Poor's cria um cenário para que o governo aprofunde reformas que ajudariam o país a cumprir seu pleno potencial econômico.

Anop Singh, diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental

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