“É um processo que começou no 2º mandato de FHC”
"É um processo que começou no fim dos anos noventa, no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, com a mudança do câmbio flutuante e controle da inflação e política fiscal.
A partir de 2003, com a administração do presidente Lula, houve continuidade, e, há quase dez anos, o Brasil vem cumprindo as metas fiscais".
O que vai acima é a resposta de Lisa Schineller, a analista da Standard & Poor's, responsável por ter colocado o Brasil na condição de Investment Grade. Ao comentar ontem a classificação, Lula não deixou, é óbvio, de lembrar o ineditismo da condição.
A implementação das medidas, que agora põem o Brasil nesse patamar, contribuiu para derrotar o governo nas eleições de 2002.
No poder, o petista teve a sabedoria de não mexer no que herdou. Em 2002, superávit primário servia para engordar banqueiros, dizia o PT. A partir de 2003, passou a ser a salvação da lavoura.
E foi mesmo.
Por Reinaldo Azevedo
A promoção do Brasil ao grau de investimento da agência de notas de crédito Standard & Poor's cria um cenário para que o governo aprofunde reformas que ajudariam o país a cumprir seu pleno potencial econômico.
Anop Singh, diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental
Anop Singh, diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental
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