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terça-feira, 29 de abril de 2008

Comissão de Ética dá dez dias para Dilma dar informações sobre dossiê anti-FHC

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira pedir explicações à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sobre o vazamento de informações que deu origem ao dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Dilma terá o prazo de dez dias para enviar informações à comissão sobre o dossiê.

O presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, disse que o órgão não discutiu o mérito do caso --apenas decidiu pedir informações à ministra antes de discutir eventuais punições.

Entre as penalidades previstas pela Comissão de Ética estão a advertência e censura formais, assim como o pedido de afastamento do cargo --que é encaminhado ao presidente da República.
Os líderes do PSDB e do DEM no Senado, Arthur Virgílio (AM) e José Agripino (RN), encaminharam ofício à Comissão de Ética no início de abril com o pedido para que o órgão investigasse a conduta de Dilma no episódio do dossiê.

Os senadores argumentam, no ofício, que o dossiê foi montado com base em informações vazadas pela Casa Civil com o objetivo de "constranger" o ex-presidente FHC.

A oposição também ficou irritada com a declaração da ministra de que tinha "mais o que fazer" quando questionada se pretendia prestar esclarecimentos à CPI dos Cartões Corporativos sobre o caso.

"O comportamento da ministra-chefe da Casa Civil não guarda compatibilidade com a conduta ética que deve ser observada por alguém investido em tão alto cargo da República", argumentam os líderes no ofício.

Tem que ir "para a porrada" contra a oposição, uma vez que se o tucano Geraldo Alckmin fosse eleito para a presidência privatizaria a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil."

"A gente tem que dizer isso para o povo, que vai perder o Bolsa Família, o Luz para Todos. Então, vamos botar todas as nossas energias nos deputados eleitos", teria dito Gregolin.
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online

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