A medida deve valer para casos de abuso sexual, estupro e homicídio, impedindo o relaxamento de pena dos criminosos.
Segundo avaliação preliminar de técnicos, a matéria deve ser apresentada em forma de Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
A idéia partiu do senador Magno Malta (PR-ES), após ouvir o comentário de um advogado sobre as brechas jurídicas que poderão facilitar a liberdade do pai e da madrasta da menina, principais suspeitos do assassinato, se forem condenados pela Justiça.
O senador, que é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura denúncias de pedofilia, argumenta que é preciso criar medidas de repressão mais rígidas para coibir qualquer tentativa de agressão. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada dois dias, em média, cinco crianças de até 14 anos morrem vítimas de agressão, portanto, a cada dez horas, uma criança é assassinada no Brasil. Em boa parte dos casos, há envolvimento de familiares.
"Um réu tem que perder a primariedade em qualquer crime contra criança. Um advogado me disse que vai dar pouca coisa (pena) para eles (pai e madrasta), pois são réus primários. Pode matar um filho e ser réu primário?", indaga.
JB Online
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