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quinta-feira, 29 de maio de 2008

A maldição de Collor -

A maldição de Collor

Por que, em uma sina surpreendente, todos os que se envolveram com o ex-presidente enfrentaram grandes reveses em suas vidas, e alguns até destinos trágicos
RUDOLFO LAGO
ROBERTO CASTRO/AG. ISTOÉ
Fernando Collor de Mello, ex-presidente

O ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL) é lacônico quando comenta a história de que paira uma maldição sobre as cabeças daqueles que contribuíram ativamente para o seu impeachment, em 1992. “Sou uma pessoa que crê em Deus. Deus põe, Deus dispõe”, diz ele.

O fato é que, um a um, todos os principais protagonistas da investigação que desvendou o esquema de corrupção comandado por Paulo César Farias, ex-tesoureiro de Collor, acabaram passando por martírios – em alguns casos bem maiores que os do próprio ex-presidente.

É uma fieira de mortes trágicas, doenças graves, acidentes, cassações e reputações comprometidas. É daí que surgiu a idéia de uma “maldição do impeachment”.

A última vítima dessa praga parece ter sido o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias.


Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes durante o processo de impeachment, Lindberg foi o principal líder da “geração cara-pintada” que, vestida de preto, saiu às ruas pedindo a deposição de Collor.

Era o início de uma trajetória que pretendia galgar Lindberg à condição de jovem líder político.

Lula apostava alto nele como nova geração petista na qual se deveria investir. Colhido pelas denúncias publicadas por ISTOÉ, Lindberg agora responde a processo movido pelo Ministério Público.

Poderá ficar inelegível nas eleições de outubro.

No mínimo, será um dissabor grande para quem começou a política chamando Collor de “ladrão”.

Collor rejeita a tal maldição.

A LISTA DOS ATINGIDOS

A trajetória trágica ou infeliz dos principais
protagonistas do processo de impeachment

LINDBERG FARIAS
Como presidente da UNE, foi o símbolo principal da geração cara-pintada, que saiu de preto às ruas para exigir o impeachment de Collor. Filiado ao PT, elegeu-se prefeito de Nova Iguaçu. Agora é investigado por suspeita de corrupção na prefeitura

RENAN CALHEIROS
Ex-líder de Collor na Câmara, Renan rompeu com ele durante a investigação do esquema. Em 2008 renunciou à presidência do Senado acusado de usar dinheiro de uma empreiteira para pagar pensão à ex-amante

JOSÉ DIRCEU
Como deputado do PT, Dirceu foi um dos mais ativos parlamentares do impeachment. Chefe da Casa Civil de Lula, deixou o governo por envolvimento no escândalo do mensalão e foi cassado como o “chefe da quadrilha”

JOSÉ GENOINO NETO
Deputado federal e uma das principais lideranças do PT na Câmara. Eleito presidente do PT, envolveu-se no escândalo do mensalão. Renunciou à presidência, mas voltou à Câmara em 2006, embora com prestígio reduzido

BENITO GAMA
Presidente da CPI, colocado no posto por ACM para ser aliado de Collor na investigação. Ao ver a gravidade das denúncias, mudou de lado. Rompido com ACM, perdeu espaço político e não conseguiu reeleger-se deputado

Leia mais aqui.

Eu, hen?
Sai capeta!

1 comentários:

Anônimo disse...

LindenbergFarias NÃO é do PT