Bela e alegre, a socialite Ana Paula Junqueira está em todas as festas. As mais cobiçadas, bien sûr.
Aos 36 anos, transita pelo grand monde na companhia de amigos estrelados como a top model Naomi Campbell.
Também se notabiliza por ser anfitriã de representantes do jet set internacional. Recebeu recentemente em sua casa, em São Paulo, ninguém menos que o príncipe Andrew Albert Christian Edward, quarto na linha de sucessão ao trono britânico. E foi a cicerone informal do filho de Elizabeth II.
Ana Paula e o milionário sueco Johan Eliasch, com quem vive há cinco anos, trouxeram o príncipe de Londres para o Brasil no avião do casal e ofereceram a ele um magnífico jantar com direito a pista de dança.
Lindas mulheres – muitas delas desacompanhadas – estavam ansiosas em conhecer de perto, na festa, aquele que já foi o príncipe mais bonito do Reino Unido. Corre a notícia de que algumas trocaram os papéis de assentos reservados para arranjar uma posição melhor junto
ao convidado.
“Andrew é meu amigo há muito tempo. Ele levou uma imagem superboa do Brasil”, conta Ana Paula, após o riso cristalino que a acompanha em sua agitada vida social.
Ela também tem chamado a atenção da imprensa – daqui e do Exterior – pela extensa propriedade que o marido arrematou no coração do Amazonas.
É uma área maior do que Londres, cidade onde Johan Eliasch cresceu e consolidou sua fortuna estimada em 355 milhões de libras, o equivalente a R$ 1,44 bilhão.
Segundo Ana Paula, que deve se casar oficialmente com o empresário no final do ano, são mais de 140 mil hectares divididos em duas fazendas localizadas a cerca de uma hora de avião de Manaus.
“Para falar a verdade, é difícil encontrar algo parecido com aquilo.
É uma imensidão verde.Quando você olha, são 360 graus de florestas”, revela.
Nesse terreno situado entre Manicoré e Itacoatiara, Ana Paula é a própria rainha. A socialite visita as famílias que vivem nos arredores, planeja fazer um documentário da região – comprada com grande incentivo de sua parte – e garante se sentir bem à vontade no meio do mato.
“Gosto de terra. Nasci numa fazenda no interior de São Paulo e vivi lá até os 15 anos, subindo em jabuticabeira”, explica.
Ela mostrou a propriedade ao príncipe Andrew, que se impressionou com o lugar, que teria custado oito milhões de libras (cerca de R$ 32 milhões) a Eliasch, dono da marca esportiva Head.
“Subimos o rio Madeira e Andrew ficou interessado pelo trabalho de preservação que fazemos lá”, emenda.
De acordo com Ana Paula, foram plantadas 200 mil árvores. Além dessa propriedade, o casal tem residência na capital paulista, em Paris e em Londres, no requintado bairro de Mayfair.
Outra questão importante nessa história é a aquisição de terras amazônicas por estrangeiros milionários.
O procedimento recebeu o epíteto de “colonialismo verde”.
Ana Paula rebate, alegando que o colonialismo tira tudo de bom de uma terra, o que, em suas palavras, não ocorre no caso de Eliasch.
E reforça a defesa do marido:
“Para o brasileiro, a Amazônia é sagrada.
Só pode ser do brasileiro. O detalhe é que os críticos não averiguaram que eu sou brasileira. A Amazônia sempre será do Brasil.
Ela é nossa”, completa.
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