As cenas de um grupo de selvagens amazônicos atacando o engenheiro Paulo Fernando Rezende, da Eletrobrás, rodaram o mundo na semana passada. Ele foi agredido na última terça-feira, ao término da palestra em que defendeu a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Sua participação era a parte mais aguardada de um evento internacional promovido por ONGs e ambientalistas. O tema era o projeto de 7 bilhões de reais que deverá produzir 11 181 megawatts de energia e alagar uma área de 440 quilômetros quadrados, do tamanho da cidade de Curitiba.
Rezende falou durante 25 minutos, defendendo seu ponto de vista diante de uma platéia hostil.
Foi interrompido por vaias duas vezes.
Assim que concluiu sua exposição, a índia caiapó Tuíra se levantou e começou a dançar, facão em punho. Ouviu-se um grito de guerra. Foi a senha para que outros caiapós, também armados e igualmente pintados para a guerra, começassem a dançar e imediatamente o cercassem.
Eles rasgaram sua camisa, o jogaram no chão, chutaram, encostaram a mão em seu rosto e o golpearam com facão. O corte foi profundo.
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