Escolha de Amorim desgasta ainda mais relação de Dilma com PMDB
FOLHA DE SÃO PAULO
Ninguém dirá publicamente, mas a escolha do ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) para a pasta da Defesa incendeia a já desgastada relação da presidente Dilma Rousseff com o PMDB, informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra aqui).
O vice Michel Temer foi aconselhado por vários líderes a não aceitar o cargo se lhe fosse oferecido, mas quem o conhece sabe que gostaria de ter sido lembrado.
Além disso, Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) aspirava a vaga.
Nelson Jobim deixou o governo após declarações polêmicas que desagradaram o governo. À revista "Piauí" ele disse que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece Brasília".
Ontem, no entanto, antes de entregar o cargo, ele negou que tenha se referido de forma pejorativa ao trabalho das ministras.
A situação do então ministro já havia ficado insustentável nos últimos dias após a declaração de que votou em José Serra nas eleições de 2010.
A revelação foi feita no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília.
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