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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Comentário de Monica Serra sobre a postagem no Blog: "Ato insensato"


Ola meus amigos, minhas amigas.

Eu sou Monica Serra, mulher de José Serra, e venho aqui convidar vocês para que juntas possamos lançar o Mulheres Vamos Lá, um movimento nacional de mobilização destinado a defender a democracia, a segurança jurídica e o estado de direito em benefício de todos os brasileiros.

Eu conheço Serra há 40 anos e sei que ele tem compromisso inegociável com a democracia e os direitos fundamentais de todos vocês. Direitos que a Constituição garante e manda cumprir. Não podemos esquecer que os direitos não existem quando são apenas declarados. Eles só existem quando são efetivamente protegidos por um Poder Judiciário forte e atuante.

Quero pedir a todos vocês que nas conversas com os amigos, de todas as formas possíveis, por meio dos sites, do Orkut, do Twitter, dos blogs ajudem a passar ao país a mensagem de Serra em defesa da democracia. José Serra tem sensibilidade social e toda a experiência para fazer o Brasil avançar muito mais.

Ele fica feliz quando vê as pessoas felizes. Ele é sincero, pensa na saúde, na educação e vai ajudar a todas as mães que sofrem com a violência e a criminalidade. Ele vai fazer clínicas para recuperar os jovens que estão perdidos no caminho errado das drogas.

Temos de pensar com franqueza e de coração aberto sobre este momento. Temos de agir imediatamente aqui e agora para fazer de José Serra o presidente do Brasil. O que está em jogo é o futuro dos nossos filhos, das nossas filhas. Temos que dar a eles exemplos de honestidade, de correção, de sinceridade e não podemos esquecer que o Brasil só vai avançar se cada brasileiro tiver a liberdade de pensar, de participar, mas principalmente de discordar.

É isso meus amigos, minhas amigas. Serra vai garantir um futuro de amor, de paz e de Justiça para o Brasil.
Vamos juntas até a vitória.
Vamos Lá!






1 comentários:

Anônimo disse...

NOTA PÚBLICA - Liberdade de Imprensa

A ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DOS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E DO ESPÍRITO SANTO, vem a público em vista das recentes manifestações amplamente divulgadas por órgãos de imprensa, atribuindo ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República declarações manifestamente incompatíveis com o respeito esperado de um Chefe de Estado às cláusulas constitucionais garantidoras da liberdade dos cidadãos e órgãos de imprensa. Do supremo mandatário da nação, é esperada postura de absoluto equilíbrio e intransigente respeito aos ditames da Constituição, independentemente do contexto e das circunstâncias em que esteja envolvido. A responsabilidade da função presidencial exige de seu exercedor profunda sobriedade, que deve traduzir-se no respeito às instituições estatais e da sociedade civil, e sua respectiva contribuição na preservação da ordem legal e democrática. Nesse contexto, trata-se de um desserviço aos valores republicanos que sua Excelência tenha emitido declarações de cunho absolutamente genérico em desfavor da imprensa livre, conquista maior do Estado de Direito e da própria civilização. A construção de um Governo efetivamente moderado passa pela superação das históricas tentações de hipertrofia do Poder Executivo e da idéia de que a popularidade dos governantes possa autorizá-los a restringir ou revogar os direitos constitucionalmente atribuídos de modo incondicional aos indivíduos e às minorias. Num regime de liberdades, é fundamental o entendimento de que nem tudo é controlável ou passível de vedação pelos órgãos governamentais. Os excessos eventualmente cometidos por setores da imprensa, desde que não compreendidos na ampla esfera de sua livre atuação, podem ser reparados pela via judicial, foro adequado que permite a discussão casuística sem maior risco para as liberdades envolvidas. No mais, a AJUFERJES reafirma seu compromisso com a preservação da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, e que as divergências manifestadas no âmbito do debate político, embora freqüentemente possa assumir tons agudos, não devem jamais resvalar para a pura e simples desqualificação de instituições essenciais à sociedade democrática.



Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2010.

Fabrício Fernandes de Castro

Presidente da AJUFERJES