Rivadavia Rosa
UM ESTADO PODE SER IMENSO e, provavelmente paquidérmico – envolver-se numa ampla gama de funções e atividades, porém ser incapaz de cumprir e fazer cumprir a constituição e as leis em suas áreas essenciais.AS LEIS, os idiomas, o dinheiro, o (s) mercado (s), as instituições mais importantes da sociedade humana, surgiram espontaneamente; as leis naturais não podem ser revogadas, nem descumpridas impunemente.
AÍ INSERE-SE O MERCADO – mas o mercado efetivamente livre de intervenções estatais – em que a massa de dinheiro é mais ou menos constante, em que um banco que decida ignorar os procedimentos de análise de risco na concessão de empréstimos e comece a conceder crédito a torto e a direito – será rapidamente identificado pelo mercado constituído pelos analistas financeiros e pelos competidores e, logo as ações deste banco despencarão e os depositantes passam a sacar seus depósitos pela perda da confiança e pelo o risco de insolvência diante do temor que a irresponsabilidade pelo excesso de risco, gestão temerária ou fraudulenta do banco, acarreta.
O CAPITALISMO LIBERAL – cuja essência é o LIVRE MERCADO – é um sistema econômico no qual o Estado não intervém nas transações e contratos acordados entre as partes voluntariamente (indivíduos e instituições) – ou seja, um sistema em que as decisões econômicas não dependem do Estado.
PORÉM A NATUREZA PERVERSA, por exemplo, do pseudo capitalismo brasileiro dependente do estado macrófago – permite a existência de segmentos empresariais que nunca se expuseram ao poder purificador da concorrência, escondem-se sob as asas estatais para fugir dos rigores da lei e dos avanços possibilitados pela abertura econômica.
Nada sabem sobre inovação, ou produtividade, os reais motores da criação de riqueza no sistema capitalista, formando-se e crescendo numa zona sombria projetada não pelo capitalismo, mas capitalismo de estado macrófago, em que predomina o crime organizado e a omertá - lei do silêncio cumprida rigorosamente.
No livre mercado não pode haver uma instituição governamental para garantia/proteção dos depósitos dos clientes/investidores, além do que os estabelecimentos financeiros seriam obrigados a cumprirem o marco regulatório – verdadeira segurança do negócio bancário – justamente pela ameaça da corrida bancária, quando da eventual concessão de crédito irresponsavelmente; antigamente se dizia que bastava passar defronte algumas 'faculdades' que o candidato era 'aprovado'; hoje algumas instituições financeiras agem dessa mesma forma.
POR OUTRO LADO - O SISTEMA MONETÁRIO não pode permitir e até alimentar a inflação ad infinitum, assim como proteger mediante garantias públicas, com recursos financeiro-orçamentário o comportamento de risco e, muitas vezes delituosos dos agentes privados.
O QUE EMERGE é justamente uma crise e o autor aponta com muita propriedade, mas crise do socialismo financeiro do estatismo semeado ainda no governo de Franklyn Delano Roosevelt em 1938, não do capitalismo, do livre mercado, o que demonstra que a gênese da crise norte americana – são as freqüentes tentativas indevidas de corrigir o mercado, através de sucessivas intervenções passadas.
NADA é ABSOLUTO - MAS A economIa de mercado – atualmente - é o modelo mais eficiente para ordenar otimamente os fatores de produção (capital, trabalho, recursos naturais e tecnologia) para produzir mercadorias, bens e serviços necessários para o bem estar social, o crescimento e o desenvolvimento humano.
MARAVILHOSO ARTIGO
3 comentários:
muito bom
claro e explicativo
esse cara eh um doente....
não entendi ;/
sera que alguem poderia me ajudar? eutosemid@hotmail.com se puder me adicionar ,agradecida !
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