A seguinte avaliação é de um importante aliado do governo Lula no Congresso. Obviamente, ele pede a reserva do seu nome.
"Se a Dilma não consegue enfrentar o Arthur Virgílio numa CPI, não dá para ser candidata a presidente. Isso é fichinha perto dos desafios que ela terá de enfrentar para disputar a Presidência.
O presidente Lula pode e ainda vai insistir na candidatura dela, mas acho que ficou difícil."
A ministra da Casa Civil encolheu com o Dilmagate. A tendência é sua sobrevivência no cargo, com apoio de Lula, mas sem o poder e a expectativa de poder de outrora. No Palácio do Planalto, diz-se que a culpa é da imprensa.
Fala-se que a mídia inventou um escândalo e quis derrubar Dilma.
Ora, o dossiê com gastos sigilosos foi feito dentro da Casa Civil. A número 2 de Dilma, Erenice Guerra, confirmou que deu a ordem para elaboração dos dados. O governo quer encontrar um culpado para o vazamento a fim de esconder o culpado pela confecção de um peça política que seria usada, sim, contra adversários políticos.
Em fevereiro, ouvia-se no Palácio do Planalto:
"Se a oposição quer um Carnaval, vai ter um Carnaval e meio".
Também se dizia: "O Lula não tem chef de cozinha como o Fernando Henrique tinha". Nos jornais, começaram a aparecer notas com dados sobre tucanos que soaram como tiros de advertência.
Algo na linha: temos munição para perturbar vocês.
Dilma foi a um encontro com empresários em São Paulo e disse, em tom ameaçador, que reunia dados sobre FHC.
E a culpa é da imprensa?
Kennedy Alencar
da Folha Online
Ruiu
Ao que tudo indica, foi um auxiliar ligado ao ex-homem forte do Palácio, José Dirceu, quem entregou o ouro aos inimigos.
Enquanto os dois grupos se digladiam, o “Zé”, de controle remoto, ainda manda. E muito.
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