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segunda-feira, 17 de março de 2008

A avó do MST é colombiana

A Igreja Católica entende que a vida começa já no instante da gestação. A maioria dos cientistas sustenta que isso ocorre depois de consumado o nascimento com vida.

Pouco interessado no que pensam religiosos ou pesquisadores, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra liqüidou a questão à brasileira. Sem nunca ter nascido, está prestes a festejar o 24º aniversário.

Oficialmente, o MST não existe. É apenas uma das tantas entidades homiziadas no limbo dos chamados "movimentos sociais". Sem certidão de nascimento, sem carteira de identidade, sem responsabilidade civil, não presta contas a ninguém, não deve obediência a ninguém. muito menos explicações a alguma instância administrativa.

Como o que não existe dispensa organogramas, o MST tampouco tem presidente ou diretores. Só "coordenadores". O mais notório entre eles é o gaúcho João Pedro Stédile, diplomado em Agronomia (com PhD em marxismo-leninismo) na extinta União Soviética. Pelo jeitão de professor de tudo, pelo tom de quem não sugere, mas ordena, até os espantalhos dos milharais acham que Stédile é o chefe nacional do MST.

As reiteradas negativas do "coordenador" podem ser incluídas entre as evidências de que Stédile está mesmo no comando da seita da lona preta. Stédile vive jurando não ser o que é. Jura, por exemplo, que não é comunista. Prega a troca do capitalismo predatório pelo socialismo igualitário, mas se declara "apenas um militante socialista".

A fantasia fica em frangalhos a cada falatório de Stédile nas reuniões com a companheirada, a cada aula forjada para fazer a cabeça de 150 mil alunos das escolas improvisadas nos acampamentos, a cada ação do exército de invasores liderado por um comunista tentado a cantar aos berros a Internacional até em festinhas de batizado.

Fundado em 1984 para lutar por uma reforma agrária que garantisse a posse da terra a quem nela quisesse trabalhar, o MST hoje se comporta como um legítimo neto das Farc. E quer ser como a avó quando crescer, informam os ataques a empresas privadas, laboratórios científicos, ferrovias particulares, estradas federais e hidrelétricas.

O governo Lula trata o exército dos sem-terra com a mesma indulgência que contempla a organização narcoterrorista colombiana. Ao negar apoio à luta contra as Farc, o Palácio do Planalto piora o presente da Colômbia. Ao poupar o MST das punições prescritas para ações criminosas, posar para fotos com o bonezinho vermelho na cabeça e afagar o movimento com verbas federais, ameaça o futuro do Brasil. O governo está chocando o ovo da serpente.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, os sem-terra mobilizaram legiões de grávidas para a ofensiva contra centros de pesquisas da Monsanto, empresa que produz alimentos transgênicos. Para deixar claro que a guerra declarada à Vale do Rio Doce não é brincadeira, ferrovias foram novamente interditadas à passagem de trens de carga.

É hora de tratar as tropas foras-da-lei como uma ilegalidade a serviço de inimigos do Estado de Direito e da ordem democrática.

Lula precisa saber que, quando um antigo aliado cai na bandidagem, continuar a tratá-lo como companheiro transforma o presidente da República em cúmplice.

Ou comparsa.

homiziado - adj., aquele que anda fugido à acção da justiça.

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