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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A contundência dos argumentos de Gurgel escancara a culpa dos mensaleiros e complica a vida dos cínicos profissionais


Manifestantes colocam gaiola com imagens dos réus do mensalão em frente ao Supremo Trubunal Federal, em Brasília, onde o processo é julgado Foto: Givaldo Barbosa


Por Augusto Nunes

O acasalamento promíscuo entre o ministro Ricardo Lewandowski e o advogado Márcio Thomaz Bastos confirmou que os doutores em impunidade não hesitam em debochar do Supremo Tribunal Federal e zombar dos brasileiros honestos para impedir que se faça justiça.

Mas mesmo os cínicos profissionais terão de esforçar-se para esconder o rubor depois das cinco horas de acusações formuladas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

E caprichar mais ainda nas chicanas que fantasiam de inocente até serial killer de filme americano.

Contrastando com o tom sereno da voz e a placidez da fisionomia, a contundência dos argumentos expostos por Gurgel já implodiu as falácias amontoadas por José Dirceu e seus defensores.


Quando o procurador-geral concluir o desfile das provas dos muitíssimos crimes, os demais quadrilheiros estarão sobmersos no oceano de mentiras entoadas durante sete anos pelo coro dos farsantes.

O desempenho de Gurgel deverá dominar o segundo da série de debates sobre o julgamento do mensalão promovidos pelo site de VEJA.

A partir das sete da noite, estarei ao lado de Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e Roberto Podval.

Acompanhe e comente a conversa transmitida ao vivo.
03/08/2012 

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